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Roberto Martinez escolheu os 25 jogadores para as primeiras duas jornadas da fase de qualificação da Liga das Nações, diante da Croácia e da Escócia (5 e 8 de setembro), marcado para o Estádio da Luz, ambos às 19h45.
Recorde-se que Portugal está no Grupo A1, juntamente com as congéneres da Croácia, Escócia e da Polónia.
Os dois primeiros classificados qualificam-se para os quartos de final da competição.
Roberto Martinez convocou os seguintes jogadores:
Guarda-redes - Diogo Costa (FC Porto), José Sá (Wolverhampton) e Rui Silva (Real Betis);
Defesas - Rúben Dias (Manchester City), António Silva (Benfica), Renato Veiga (Chelsea), Gonçalo Inácio (Sporting), Tiago Santos (Lille), Diogo Dalot ( Manchester United), Nuno Mendes (PSG), Nélson Semedo (Wolverhampton);
Médios - João Palhinha (Bayern Munique), João Neves (PSG), Vitinha (PSG), Bruno Fernandes (Manchester United), Bernardo Silva (Manchester City), Rúben Neves (Al-Hilal), João Félix (Chelsea FC), Francisco Trincão (Sporting), Pedro Gonçalves (Sporting);
Avançados - Rafael Leão (Milan AC), Geovany Quenda (Sporting), Pedro Neto (Chelsea FC), Cristiano Ronaldo (Al Nassr) e Diogo Jota (Liverpool FC).
Ciclo para o Mundial com pontapé de saída
Roberto Martinez, selecionador nacional, a propósito do novo ciclo do Mundial 2026 que ora se abriu, salientou que “é importante, para nós, acompanhar os novos talentos, mas o selecionador e a equipa técnica não têm camisolas. O Quenda vive no desequilíbrio, fez um Europeu de sub-17 muito bom, gostámos muito do que ele fez na pré-época. Adaptou-se a uma posição diferente, à responsabilidade de jogar no onze inicial do campeão de Portugal, é um jogador para vermos neste estágio como entra numa competição internacional.”
Salientou ainda que a “a Liga das Nações é importante, jogam as melhores seleções. A situação desta lista é nova, abre a porta a jogadores que acompanhámos durante 16 ou 17 meses, o Pote fala-se muito a partir de fora, mas internamente sempre foi visto como um jogador com muito boas valências, com competência, começou a época muito bem. É importante numa equipa que ganha e merece estar na Seleção. Já esteve em muitas pré-listas, teve azar de em março de estar lesionado, mas não houve algo que tenha mudado. É opção.”
Adiantou que “o importante é o dia a dia, o reconhecimento de chegar à Seleção. O Renato Veiga e o Tiago Santos tiveram desempenhos muito bons, trabalharam bem nos sub-21. O Tiago Santos foi importante no seu clube, uma equipa muito interessante. Já sobre o Cancelo, neste estágio o critério foi chamar jogadores que tivessem tido uma boa preparação de pré-época e isso deixa de fora jogadores como o Rui Patrício, Cancelo, Danilo, Chico Conceição e o Matheus Nunes. É uma oportunidade para jogadores que têm ritmo e que podem mostrar as suas valências. É um momento importante para estes novos jogadores mostrarem o que podem fazer na Seleção.”
Frisou que “é importante olhar para trás e ver que na fase de apuramento do Europeu fizemos dez jogos, agora é um estágio diferente. Agora é momento para utilizar mais jogadores, será uma tarefa difícil para o selecionador para o estágio de outubro, mas somos uma equipa preparada, com mais opções. A ideia é termos mais jogadores preparados para irem à Seleção. É importante no futebol de seleções ter um equilíbrio, ter sangue novo. A lista tem um equilíbrio muito bom, para olhar em frente. O futebol português tem de ter 25 ou 30 jogadores que possam jogar na seleção. A ideia desta lista é abrir a oportunidade a esses jogadores. O Cancelo é muito competitivo, é um vencedor, não é uma preocupação para mim que tenha um novo objetivo numa nova liga. Acho que todas as situações são pessoais, mas a experiência que já tivemos com jogadores que saíram da Europa foi positiva.”
Quanto à Croácia, adiantou que “é uma equipa que tem uma ideia de jogo muito clara, uma qualidade técnica superlativa. Disputámos um particular, é diferente de um encontro oficial numa competição como a Liga das Nações. É uma equipa que quer sair do sentimento que teve durante o Europeu, é um jogo bom para nós frente a um adversário que gosta de ter bola.”
Sobre Portugal, frisou que “a equipa nacional portuguesa tem história nesta competição, ganhou a primeira edição. É importante dizer aos adeptos que é um formato diferente, de que gosto muito. Estamos a falar das melhores seleções da Europa a jogar olhos nos olhos, é um período muito importante. Gostaria de manter a química dos nossos adeptos com a equipa, como vimos na Alemanha. É uma competição muito importante e no balneário é um momento-chave.”
