Num discurso com um pouco mais de meia hora, a candidata democrata valorizou a sua formação pessoal, herdada da mãe, para sem medos abordar todos temas que preocupam de uma forma ou outra a sociedade americana e o resto do mundo.
Afirma-se que será “presidente para todos os americanos” e ainda que vai desempenhar as funções “sempre pelo povo americano, do tribunal até à Casa Branca”. Esse tem sido o trabalho da minha vida”, um discurso histórico.
Pois este dia,foi um dia histórico, dia em que é nomeada (Kamala Harris) pela primeira vez como candidata, uma mulher afro-indiana-americana, aquela que os democratas querem que seja a primeira mulher a estar a comandar os destinos da nação americana a partir de janeiro de 2025 na Sala Oval da Casa Branca.
A Arena de Chicago recebeu em delírio Kamala quando subiu ao palco, foi com esforço que a candidata começou o seu discurso, tal o entusisasmo, as palmas, o chamar por “Kamala, Kamala” e “USA, USA” parecia que nunca mais acabava.
No trilho traçado para a campanha que se adivinha bem quente, foi um discurso bem elaborado, Kamala Harris abordou os problemas da América de Hoje, dos problemas afetam a Classe Média e outros mais, alguns deles fracturantes da sociedade mas sem vacilar, determinada nas suas convicções.
Assim foi, com a imigração, com o emprego não só para os jovens, com a questão do aborto, mas não só , na politica externa a posição de Kamala Harris foi clara, na intervenção dos Estados Unidos na Ordem Mundial, quer no total comprometimento com a NATO e a UE no apoio à Ucrânia na guerra contra a Federação Russa, quer no apoio a defesa do Estado de Israel para se defender dHamas, do Irão ou outra força, mas também não deixou de dizer o que se passa em Gaza nestes ultimos dez meses tem de terminar.
“A minha mãe disse-nos para nunca nos queixarmos da injustiça e sim fazermos alguma coisa por isso”, Kamala Harris.