Depois de um mês de competição – ainda que não ao nível de anteriores edições do europeu de futebol – Inglaterra e Espanha vão subir ao palco do Estádio Olímpico de Berlim para decidirem quem será o campeão em 2024.
Se olharmos para os resultados alcançados por ambas equipas nos jogos nas fases anteriores, até se poderia afirmar que os espanhóis foram a melhor equipa em todos os aspetos, isto é, a única invicta, com oito triunfos limpos, independentemente dos “autogolos” (nove ao longo da competição) que foram os campeões, no que foi um recorde para lembrar sempre.
Assim sendo, de forma linear – e a opinião é generalizada em todo o mundo futebolístico – a Espanha tem tudo para ganhar o quatro troféu, que começou a conquistar em 1964, depois em 2008 e 2012.
Se assim acontecer, os espanhóis passarão a liderar o ranking dos campeões, ultrapassando a Alemanha, que ficará com três (1972, 1980 e 1996).
Mas a bola é redonda, são onze de cada lado, mais os três da equipa de arbitragem e, ainda, os que tratam do “VAR”, que funciona como “tribunal” final em caso de dúvidas, pelo que as variantes e cambiantes são latas.
No site da UEFA, o palpite manifestado quanto à composição inicial das equipas aponta uma Espanha alinhada com Simón; Carvajal, Le Normand, Laporte e Cucurella; Ruiz, Rodri e Olmo; Yamal, Morata, Williams (4x3x3), enquanto os britânicos poderão apresentar Pickford; Walker, Stones e Guéhi; Saka, Mainoo, Rice e Shaw; Bellingham e Foden; Kane (3x4x2x1).
Segundo declarações ao site da UEFA, Luis de la Fuente, selecionador da Espanha referiu que “estou feliz. Não tenho tempo para acumular coisas negativas na minha vida, apenas coisas boas. Estar numa final europeia é uma das maiores conquistas que se pode ter no futebol. Estamos muito tranquilos e ansiosos por jogar. É uma final, por isso será um jogo muito equilibrado, muito competitivo. As pessoas têm de entender que estes jogos são sempre decididos nos detalhes. A equipa que cometer menos erros ganhará. Partimos para este jogo no nosso melhor momento”.
Para Gareth Southgate, selecionador da Inglaterra “os jogadores não precisam de motivação para jogos como este; temos de garantir que controlamos o máximo possível de detalhes e estamos preparados para vários cenários. Sabemos o que isso significaria para todos no país e para nós como equipa – não apenas este grupo, mas todos os jogadores que estiveram envolvidos nesta caminhada, desde a qualificação, equipa técnica incluída. A Espanha tem uma forma de jogar muito clara; tem uma equipa estável, que pressiona muito bem e com verdadeira intensidade. Mantém muito bem a posse da bola, por isso é preciso estarmos muito organizados. Mas também temos mantido muito bem a posse da bola nos últimos jogos”.
Este domingo, a partir das 20 horas, o jogo de todas as emoções (e decisões) que muitos milhões irão ver no planeta Terra.