Ainda que a UEFA não o tivesse admitido (quiçá por terem sido demasiados, em número de 9, num recorde inusitado), a Espanha apurou-se para a final depois de vencer (2-1) a França, com mais um autogolo.
Ao tentar desviar a bola da baliza, o defesa francês Kounde (25’) traiu o próprio guarda-redes e marcou o segundo golo para os espanhóis, terminando aí o resultado, que não mais foi mexido até final do encontro, realizado esta terça-feira.
Os franceses foram os primeiros a marcar (9’) por Muani, mas o jogador mais jovem (16 anos e 11 meses) que esteve numa fase final de um europeu absoluto acabou por empatar (21’) para Espanha, com Lamine Yamal a fazer um golo de outra “galáxia”, num pontapé em arco, levando a bola a tabelar na parte de dentro do poste, bem perto da trave, que o guardião alemão não conseguiu suster.
Ao contrário de que aconteceu na maioria dos jogos deste europeu da Alemanha, nesta partida não houve lugar nem a prolongamento nem a desempate por grandes penalidades, num jogo que foi dos mais bonitos de se ver, face ao ritmo imprimido por ambas as equipas, que provocaram um conjunto de estatísticas das apetecíveis em relação a outros, o que provocou sensação e um encontro vivo, ativo e atrativo para os milhares de espetadores que encheram o estádio.
No final do encontro, a França fez 9-6 remates, dos quais 3-2 para a baliza, numa posse de bola de 59/41% para os espanhóis, com 500-339 passes, numa percentagem de 88/83% na precisão dos passes.
Apesar da fixação do 2-1 a partir do minuto 25’, as equipas ainda tiveram oportunidades para modificarem o resultado, mas os franceses Hernandez (75’) e Mbappe (86’) e o espanhol Yamal (81’), levantaram a “alça” de mais e a bola voou por cima da barra.
Um triunfo espanhol que se aceita, face ao melhor futebol apresentado ao longo da competição, pelo que a presença em mais uma final é justa.
O outro finalista sairá do Holanda-Inglaterra que se jogará esta quarta-feira (20h00) ma cidade de Dortmund.