Sábado 16 de Setembro de 7522

Benfica conquistou a Taça de Portugal Feminina com Jamor a bater recorde de assistência

Ao derrotar (4-1) o Racing Power, a equipa do Benfica conquistou, este domingo, a Taça de Portugal Feminina, num encontro disputado no Estádio Nacional.

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FPF / Filipe Amorim

SL Benfica leva a Estiveram presentes 18.124 adeptos nas bancadas do Estádio Nacional, que passou a ser, a partir deste domingo, a final da Taça de Portugal feminina com mais adeptos nas bancadas.

Um número que permite bater o recorde registado da final de 28 de maio 2022, entre o Sporting e o Famalicão, quando estiveram 13.894 espectadores; à frente dos 12.632 do Benfica-Valadares, de 18 de maio de 2019.

As águias registaram assim o ‘póquer’ inédito, depois de ter vencido, esta época, a Supertaça, a Taça da Liga e o campeonato.

A formação assegurou a vitória com os golos de Marie Alidou (25′), Carole Costa (60′), Lúcia Alves (69′) e Kika Nazareth (90′+5).

O Racing Power marcou por intermédio de Gerda Konst (41′).

No historial dos vencedores, o Benfica iguala o Futebol Benfica com duas Taças de Portugal, menos uma do que o rival Sporting, ainda a sete do recordista 1º de Dezembro.

Para Filipa Patão, treinadora do Benfica, “isto não é um troféu ganho por um clube, por uma equipa, mas por um grupo de trabalho que se uniu e que soube trabalhar em equipa para o conquistar. A equipa, o grupo de trabalho e a direção estão de parabéns. Agradecemos a todos os que nos deram as condições para podermos trabalhar e mais uma vez fazermos história. Uma das coisas que tem marcado esta equipa é a humildade e o respeito pelos adversários. Puxámos dos galões a época toda. A equipa percebe e entende que temos de estar sempre no nosso melhor”.

A técnica, referiu ainda que “surpreendentemente, não começámos muito bem o jogo. Perante esta massa de público senti que a equipa entrou receosa nos primeiros minutos. Foi aí que o Racing Power criou oportunidades que nos criaram dificuldades e nos deixou intranquilos. Unimo-nos e acreditámos que era possível chegar lá. Este jogo é a simbologia do que foi a época. Nunca duvidámos e nos momentos menos bons em jogo nunca deixámos de ser nós, de querer ter bola e tínhamos de querer mais do que os nossos adversários”.

Quanto a João Marques, treinador do Racing Power, salientou que “na primeira parte tivemos falta de eficácia. Demos a posse de bola de forma consentida. Sabíamos quando teríamos de tirar a bola para ferir o adversário. O Benfica na primeira situação finalizou logo. Na segunda parte a partir do segundo golo a minha equipa foi abaixo. O resultado peca por excesso. A minha equipa já não estava melhor mentalmente. Este foi um jogo importante para as minhas jogadoras crescerem”.

Referiu ainda que “o segundo golo do Benfica acabou por ser o momento crítico do jogo. A minha equipa reage bem às situações, mas hoje não fomos o Racing Power que costumamos ser. Este era o primeiro ano na I Liga e também aprendemos com os nossos erros. Quando estávamos a perder por 1-0 sentia que a minha equipa poderia ganhar o jogo. A partir do momento que empatámos senti isso de forma muito mais forte. Ao intervalo corrigimos algumas marcações e na segunda parte a minha equipa costuma ficar em cima do adversário. Depois de sofrer o segundo golo ainda procurámos dar a volta, mas não conseguimos. Se fossemos mais eficazes a história teria sido outra”.

Sob a direção de Catarina Campos, tendo como +arbitras assistentes Vanessa Gomes e Raquel Campos, as equupas alinharam:

Benfica – Lena Pauels, Lúcia Alves (Catarina Amado, 74′), Carole Costa, Ana Seiça (Lais Araújo, 85′), Christy Ucheibe, Anna Gasper, Andreia Faria, Andreia Norton (Pauleta, 85′), Kika Nazareth, Marie-Yasmine Alidou (Jéssica Silva, 85′) e Chandra Davidson (Lara Martins, 90′+2).

Suplentes não utilizadas: Rute Costa, Sílvia Rebelo, Paige Almendariz, Marta Cintra

Racing Power: Mikaely Bihina, Beatriz Rodrigues, Jenna Tivnan, Lucia Lobato, Bárbara Azevedo, Gerda Konst, Sini Laaskonen (Dulce Quintana, 72′), Vanessa Marques (Inês Gonçalves, 72′), Evy Pereira (Mariana Campino, 78′), Mercy Idoko (Nerimar Suárez, 72′) e Jennifer Vetter (Ivânia Moreira, 86′).

Suplentes não utilizadas: Íris Silva, Tania Riso, Catarina Realista e Érica Bispo

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