O FC Porto voltou a conhecer o amargo sabor de mais um empate, que o deixou a 15 pontos do Sporting e a 8 do Benfica (que joga este domingo), enquanto o Guimarães também ficou mais longe do Sporting de Braga, que divide (59 pontos) o terceiro lugar com os portistas.
Sempre atrás do marcador, o FC Porto continua a demonstrar a “fragilidade” em que vive a equipa de futebol, cada vez mais longe dos lugares da frente e sujeito a ficar de fora das competições europeias para a nova época.
Neste sábado recebeu o Famalicão – que continua em crescendo (o que poderá causar algumas dores de cabeça ao Sporting no jogo que está em atraso e marcado para a próxima semana) – e conseguiu chegar ao empate (2-2) a oito minutos do tempo regulamentar, depois de estar a perder por duas vezes.
Dominando quase na plenitude – 23-9 de remates, dos quais 10-3 para a baliza, numa posse de bola de 70/30%, correspondente a 564-247 passes – a formação de Sérgio Conceição tem demonstrado estar “apagada” do ponto de vista moral e mental, sem chama (Dragão está a secar?) para aquecer o ambiente, o que originou mais um resultado negativo (apesar de ter ganhado um ponto), onde o timoneiro também se deve rever.
Cádiz abriu o ativo (9’) quando se antecipou à defesa portista e cabeceou para bater Diogo Costa, tendo o FC Porto empatado (17’) por intermédio do defesa famalicense Zaidu (autogolo), que desviou a bola para a própria baliza., se bem que Cádiz voltou a colocar o Famalicão no comando do marcador (45+1’).
No segundo tempo, mantendo a cadência, mas com menos nexo orientador, o FC Porto continuou a mandar no encontro, mas apenas conseguiu empatar (82’) por intermédio de Taremi, que, entretanto, entrara para a equipa portista.
No restante tempo de jogo (tendo o árbitro atribuído mais sete minutos para compensação), Evanilson foi expulso (90+3’), terminando a partida com o empate a duas bolas.
Em Guimarães, o Vitória terminou o encontro com um empate conseguido nos últimos minutos (e em compensação), depois de ter estado a perder (desde os 9’), quando Bruno Duarte marcou para o Farense.
Jorge Fernandes foi o autor do 1-1 (90+6’).
Ainda assim, os vitorianos dominaram sem problemas, com 22-10 remates, dos quais 7-6 para a baliza, numa posse de bola de 69/31%, com 524-251 passes, superioridade aritmética que não comprovou ao longo do tempo de jogo.
No último jogo deste sábado, o Sporting de Braga desceu à zona de Lisboa para defrontar o Estoril, partida que não foi “pera doce”, porquanto os estorilistas impuseram uma “rede” (ainda que transparente) para retardar, ao máximo, uma possível derrota, como acabou por acontecer.
Djaló foi o culpado, porquanto conseguiu uma aberta para (64’) marcar o golo que deu o triunfo ao Sporting de Braga, que se encostou ao FC Porto no terceiro lugar.
Os bracarenses comandaram sempre as operações, com 12-4 remates, dos quais 5-0 para a baliza, numa posse de bola de 55-45%, com 568-472 passes.
Neste domingo realizam-se mais quatro jogos desta 29ª ronda, começando com o Estrela Amadora-Rio Ave (15h30), seguindo-se Portimonense-Casa Pia e Arouca-Boavista (18h). terminando com o Benfica-Moreirense (20h30).