Foram muitos, por certo, dos 53.845 espetadores presentes no Estádio da Luz, que deixaram cair uma lágrima quando Rui Costa fez a homenagem ao ex-técnico sueco Sven-Goran Eriksson, entre uma fila formada por ex-jogadores que ele próprio comandou quando treinou o Benfica.
Para além de uma longa salva de palmas, que Eriksson agradeceu em inglês e em português, foi bonito ver mais de duas dezenas de antigos jogadores, como César Brito, Rui Águas, António Veloso, Diamantino, Humberto Coelho, Carlos Manuel e o ex-técnico adjunto, Tóni – entre outros – a fazer a guarda de honra.
Enquanto líder da equipa encarnada, Eriksson conquistou três títulos de campeão nacional (82/83, 83/84 e 90/91), uma taça de Portugal (82/83) e uma Supertaça (1989), marcas indeléveis para o Benfica.
Padecendo de um cancro em fase adiantada, Eriksson, por certo, terá ganhado mais energia para viver mais uns tempos, os possíveis em face da evolução da doença, face à apoteose recebida não no relvado do antigo Estádio da Luz, mas no moderno, de onde saiu satisfeito, agradecido ao Benfica e de lágrima no olho.
E o clube da águia ao peito também saiu por cima porquanto gestos desta natureza cada vez são mais raros em Portugal
É uma questão de Ética e de Honra. E homenagear em vida quem merece!