Sábado 23 de Novembro de 2024

Santa Sexta-feira no caminho do triunfo do Benfica no Estádio da Luz

Falhando três grandes penalidades no mesmo jogo – não é inédito, mas é muito raro – o Benfica encontrou ainda outras dificuldades para conseguir vencer um Chaves sempre aguerrido e, em especial, fechado na sua defesa a sete chaves.

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Liga Portugal

Criando perigo logo nas primeiras jogadas, ainda que com quase todos os caminhos fechados para chegar à baliza, o Benfica foi somando remates (22-7, dos quais 7-0 para a baliza), mais posse de bola (67/33%) e mais passes (534-272), mas o golo é que não aparecia, face a uma falta de incisão, criatividade, visão e, também, Hugo Sousa, que defendeu quase tudo, incluindo as três grandes penalidades, tendo sido o herói do jogo.

Até à grande área, o Benfica podia progredir e pisar o terreno à volta, mas ninguém se entendia, num tédio doentio, quebrado, pela primeira vez a este nível no Estádio da Luz, quando o árbitro do encontro decidiu justificar, para o sonoro do Estádio, o porquê da marcação dos castigos máximos.

Fê-lo com clareza, mas a “malta” ainda não está ambientada para ver esta figura falar, até porque obriga a várias paragens, que justificam a compensação de tempo no final da segunda parte, prolongando-se por mais tempo, obrigando os espetadores (para o caso em número de 55.351) a esperar por um mais comprido tempo de compensação.

Aos 22’ surgiu a primeira grande penalidade, depois do defesa flaviense saltar mais alto do que Bah mas, na descida, bateu na cara do médio benfiquista com o cotovelo, que o VAR confirmou, com Di Maria a como que fazer um “passe” para o guardião Hugo Sousa, que adivinhou o lado por onde chutou e esticou o braço para desviar a bola da baliza, com o argentino a atuar sem convicção.

A tática do Benfica foi fazer passes longos, para tentar desbloquear a defesa flaviense, m os avançados benfiquistas não estava para aí virados. Como se comprovou nas grandes penalidades falhadas.

Tomás Araújo (39’) cabeceou, no seguimento de um pontapé de canto, mas a bola passou a milímetros do poste, perdendo-se o élan, face às consequentes falhas do ataque benfiquista em tentar chegar ao golo, chegando-se ao intervalo com um nulo, que castigou a formação benfiquista pela falta de visão global.

No segundo tempo, a estratégia manteve-se semelhante, pelo que se passou (58’), quando o árbitro assinalou (depois do VAR indicar), nova grande penalidade que, ainda assim, demorou cerca de cinco minutos para ser lida no écran do Estádio da Luz, tendo Arthur Cabral cobrado o castigo máximo de forma defeituosa, com um remate fraco e adivinhado pelo guardião do Chaves, que voltou a defender.

Mais tarde (66’), nova grande penalidade (a terceira), assinalada depois do defesa ter cometida falta sobre Di Maria, que foi considerada realizada dentro da grande área, com Arthur Cabral a permitir ao guardião Hugo Sousa mais uma defesa, ao estilo do anterior.

Dois minutos depois (68’), mantendo a pressão sobre os visitantes, João Neves, sem levantar os pés do chão e sem adversários por perto, fez um pequeno desvio de cabeça ao remate desferido (livre direto) por Di Maria, para introduzir a bola bem junto ao poste, de nada valendo o estiramento de Hugo Sousa, mal batido, porque não viu a bola a partir.

Com a vantagem mínima, que era bom que fosse mantida até final, o Benfica continuou a tentar aumentar a vantagem, mas não conseguiu, tendo um calafrio (83’), quando João Batista se antecipou aos centrais benfiquistas e levou a bola para a baliza, não tendo marcado por falta de concentração.

O importante foi vencer e manter a diferença que separa o Benfica do Sporting (que foi vencer o Estrela da Amadora), pelo menos até ao derby daqui a quinze dias.

 

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Liga Portugal

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Viajando até à Reboleira (Amadora), o Sporting conseguiu superiorizar-se ao Estrela local e vencer (2-1), depois de ter estado a perder (1-0), numa partida em que acabou por aproveitar algumas falhas da defesa amadorense.

Ainda que tenha dominado em toda a linha (21-6 remates, dos quais 7-4 para a baliza), com uma posse de bola de 62/38% e 503-311 de passes, os leões sofreram o primeiro golo (16’) marcado por Bucca, tendo Paulinho empatado (23’) depois de dar o melhor seguimento a um passe largo de Trincão, com o avançado centro a cabecear para golo sem que tivesse algum adversário por perto.

Numa outra falha da defesa amadorense (40’), Nuno Santos fez o 2-1 ao fazer a recarga a uma defesa do guardião Bruno Brígido, que acabou por ser o herói da partida.

Com este triunfo – e antes de receber o Benfica – os leões chegaram aos 68 pontos e comandam a liga Betclic, com 68 pontos.

No outro encontro realizado esta sexta-feira, o Famalicão foi a Barcelos vencer o Gil Vicente (2-1), com golos apontados por Cádiz (45+4’, de grande penalidade), levando Chiquinho a aumentar para 2-0 (68’) e com Murilo (72’) a marcar o golo de honra do Gil Vicente.

O jogo foi dividido, de acordo com a estatística divulgada, em que o Famalicão rematou mais (16-12, dos quais 4-2 para a baliza), dentro de uma posse de bola maior (55/45%) para os gilistas, com 470/379 passes, como comparação.

A 27ª jornada prossegue este sábado, com os jogos Arouca-Farense e Guimarães-Moreirense (ambos às 15h30), seguindo-se o Boavista-Rio Ave (18h) e o Estoril-FC Porto (20h30).

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