O ano de 2023 foi o 2º mais quente (depois de 2022); o valor médio anual da temperatura média do ar, 16.59 °C foi superior em 1.04 °C ao valor normal 1981-2010 informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.O valor médio da temperatura máxima do ar foi 2º mais alto desde 1931 e da temperatura mínima o 9º mais alto. Durante o ano verificaram-se 151 novos extremos de temperatura do ar, sendo de destacar:
• 102 extremos diários da temperatura máxima, dos quais 9 são absolutos registados em agosto;
• 38 extremos diários da temperatura mínima (maiores valores), sendo 1 absoluto em agosto;
• 11 extremos diários em janeiro da temperatura mínima (menores valores).
Ocorreram ainda 7 ondas de calor, 3 na primavera, 3 no verão e 1 no outono.
No mesmo documento o IPMA dia que em relação à precipitação foi 9º valor mais baixo desde 2000. O total de precipitação anual, 735.8 mm foi 76 mm abaixo do valor normal e 60 % da precipitação do ano ocorreu em 3 meses (janeiro, outubro e novembro).
Verificaram-se ainda durante o ano 30 novos extremos de precipitação, 13 extremos mensais em outubro e 17 extremos diários (janeiro e outubro).
Em relação à situação de seca, 30 a 40 % do território esteve em seca severa e extrema entre os meses de abril e agosto, abrangendo a região Sul.