Num fim-de-semana atípico para o futebol nacional (o que mais por aí virá … adiante), o Benfica alcandorou-se ao primeiro lugar, ante uma “paragem” forçada do Sporting (falta de policiamento) e onde o FC Porto se atrasou face ao empate caseiro com o Rio Ave.
Com o Famalicão-Sporting adiado porque não houve policiamento, o que causou um problema grave face aos compromissos que o impedem de poder manter o calendário normal, sem dúvida que os leões vão precisar de muita paciência e forte mente para se poderem manter no topo da classificação, numa altura em que o Benfica se mantém forte (e a ganhar), ainda que sem grandes preocupações com os portistas, que se mantém com vontade intata pese embora a perda de mais dois pontos, face ao empate ante o Rio Ave.
No Estádio da Luz, as águias mostraram a vontade de continuar a “picar” pontos e venceram (3-0) o Gil Vicente que, em meia hora, se viu a perder (2-0) e com poucas hipóteses de recuperar, porquanto Rafa (49’) fechou a conta sem dificuldades de maior.
Arthur Cabral abriu o ativo (15’), João Neves (34’) aumentou e Rafa (49’) chegou ao 3-0 para sossegar os adeptos benfiquistas, que continuam – e muito bem – a acreditar que tudo é possível.
Com 12-5 remates, dos quais 6-3 para a baliza, ficou justificado o caudal ofensivo, complementado com uma posse de bola de 54/46% mais ou menos em termos de igualdade territorial, ficando tudo justificado.
No Vizela.0-Guimarães, 1, os vimaranenses souberam suportar o “castigo” proposto pelos donos da casa, porquanto só conseguiram o golo do triunfo (80’), marcado por André Silva, dando confirmação a um maior número de remates de 12-10, dos quais 6-5 para a baliza, tendo somado 47-53% m termos de posse de bola, ainda assim suficiente para vencer e continuar na zona do top’5.
Em Trás-os-Montes, o Chaves perdeu ante um Farense mais atrevido e produtivo (16-3 em remates, dos quais 7-1 para a baliza, com uma posse de bola de 52/48%) mas não conseguiu chegar ao triunfo, isto porque jogou 75’ apenas com 10 elementos, por expulsão de Ygor (16’).
Os algarvios foram os primeiros a marcar (35’) por Bruno Silva e Hector, o “cobrador” de serviço no Chaves alcançou o empate (53’), de grande penalidade, repartindo os pontos, que continuam a fazer falta.
No Estoril, os canarinhos aproveitaram a maior posse de bola (60/40%) para ganharem estofo para chegar ao golo (57’), por Mateus Fernandes, pese embora o Estrela da Amadora tivesse rematado mais (12-10, dos quais 6-5 para a baliza), ainda que sem proveito de maior.
Na Bracara Augusta, o Sporting local teve a melhor oportunidade para se colocar na liderança do golo, quando Abel Ruiz (8’) chegou ao 1-0, num triunfo construído em cima de uma posse de bola de 55/45%, com 14-8 remates, dos quais 6-1 para a baliza, se bem que o Moreirense conseguiu fechar o caminho para evitar que os homens de Braga fossem mais longe.
No Portimonense-Arouca, os algarvios – depois do nulo ao intervalo – viram-se a perder (48’) com um golo obtido por Mújica, que passou rapidamente para 0-2, com outro golo do Arouca (52’), por Matias, apenas tendo conseguido responder (71’) por Carrillo para reduzir, perdendo a oportunidade de amealhar mais uns pontos e viram-se mais longe do Arouca na tabela classificativa.
No FCPorto-Rio Ave, o Dragão voltou a estar morno – do ponto de vista desportivo – pese embora bem quente com o processo que ora surgiu com a Polícia Judiciária a tomar conta da ocorrência. Novos desenvolvimentos para o dia a dia.
O que levou a equipa portista a não conseguir passar de um empate (0-0), apesar de uma maior dinâmica global, que redundou em 24-4 em remates, dos quais 5-0 para a baliza e numa posse de bola de 73/21% que não resultou, porquanto a defesa do Arouca, em especial o guardião, defendeu tudo o que havia para defender.
Para concluir esta 20ª jornada da Liga Betclic, esta segunda-feira, o Casa Pia recebe o Boavista (20h15).