Dominando a operacionalidade global do encontro, o FC Porto foi a Faro derrotar (3-1) um Farense que teve oportunidade de se adiantar (33’) no marcador, mas, não o conseguindo e permitindo aos portistas, em cinco minutos, marcar dois golos que o balancearam para o triunfo.
Golos que surgiram entre os 36 e os 41’, numa altura específica que antevia o intervalo, o que foi predominante para, entre paredes (leia-se balneário), Sérgio Conceição ditar as recomendações para a segunda parte, algo mais calma, como também se percebia.
No entanto, o Farense começou por dar um “ar da sua graça” quando (18’) Baldé rematou forte, bem colocado, mas a bola foi bater no poste na baliza à guarda de Diogo Costa, tendo podido ser surpreendido (29’) quanto o árbitro assinalou uma grande penalidade, mas, depois da visita ao VAR, a decisão foi retificada pela negativa.
Outro grande momento surgiu (33’) para o Farense, que viu o árbitro assinalar uma grande penalidade contra os portistas, por Fábio Cardoso ter desviado a bola, na grande área, com o braço, com Matheus Oliveira a cobrar, mas a mandar a bola para as nuvens. Perdida incrível e que não se pode perder em jogo nenhum. As falta de concentração e ou descontração são penalizantes e “pagam-se caras”.
Na resposta, Evanilson combinou com Galeno, que devolveu ao avançado para (36’) rematar e fazer o 1-0 para os portistas, logo secundado (41’) por Varela, depois de um passe milimétrico de Pepê, que aumentou a vantagem para 2-0. Sempre atrás do prejuízo, o Farense começou a perder confiança e, também, vitalidade entre as quatro linhas balizadoras do Estádio.
No segundo tempo, o Farense entrou com melhor entrosamento, que levou Diogo Costa (51’) a evitar o golo e à marcação do que foi o golo de honra dos algarvios (55’), obtido através de uma grande penalidade, bem marcada por Bruno Duarte, colocando o resultado com a diferença mínima (1-2).
O FC Porto voltou à estrada e, forçando a vantagem, chegou ao 3-1, com o bis de Evanilson (76’), para fechar o resultado na altura própria, porquanto os algarvios começaram a “abanar” por falta de consistência fisio-mental, pese embora a vantagem estatística dos portistas: 18-10 em remates, dos quais 4-4 para a baliza, com uma vantagem (74/26%) para os homens de Sérgio Conceição.
Com este triunfo, o FC Porto mantém o foco em chegar-se a Benfica e Sporting, que jogam esta segunda-feira.
Neste domingo, o Moreirense derrotou (1-0) o Famalicão, confirmando-se no 6º lugar, com um golo marcado por Maracás (82’), numa partida em que os donos da casa tiveram vantagem nos remates para a baliza (3-1), enquanto os visitantes remataram mais (8-12), numa posse de bola de 58/42% também para o Famalicão.
No Arouca-Vizela, os donos da casa venceram por um expressivo 5-0, com Mujica (11 e 86’) e Cristo Gonzalez (17 e 90+2’) a bisarem e Matheus Pereira a fazer um autogolo (50’), com os de Arouca a dominarem nos remates (14-8, dos quais 8-4 para a baliza), numa posse de bola de 51/49% para o Vizela.
No Boavista-Portimonense, que os algarvios venceram por um expressivo 4-1, e ultrapassaram os homens do Porto na classificação – com a consequente descida dos boavisteiros – com golos marcados por Hélio (18’), Jasper (25’), Carlinhos (35’) e Luan (90+5’), com o ponto de honra dos axadrezados a ser obtido por Makouta (68’).
Ainda assim, foi o Boavista que dominou a estatística: 21-12 em remates, dos quais 6-6 para a baliza numa posse de bola de 69/31%.
No Gil Vicente-Guimarães, o golo solitário de Dominguez (85’) acabou com a ousadia dos vimaranenses, que remataram mais (10-8) mas com o Gil a fazer um 4-2 em remates para a baliza, numa posse de bola que pertenceu aos visitantes (54/46%).
Nesta segunda-feira, o Benfica desloca-se ao Estrela da Amadora (18h45) enquanto o Sporting recebe em Alvalade o Casa Pia (20h45).