O IPMA e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) realizam na próxima 2ª feira, dia 6 de novembro de 2023, o exercício NEAMWAVE’23.Trata-se de um exercício para testar o alerta e grau de prontidão das instituições envolvidas na proteção de pessoas e bens aquando de um tsunami na região do Atlântico Nordeste, Mediterrâneo e Mares Conexos (NEAMTWS, na sigla em inglês), onde Portugal se insere.
O exercício consiste num conjunto de comunicações durante o qual os diversos intervenientes ao nível nacional e internacional trocarão entre si notificações técnico-operacionais relacionadas com a eventualidade de um sismo, responsável pela geração de um tsunami com impacto nas costas da região do Nordeste Atlântico.
O IPMA intervém na qualidade de Centro de Alerta de Tsunamis responsável pela monitorização, deteção e difusão de alertas de tsunami às entidades coordenadoras nacionais, bem como às entidades de gestão da emergência de vários países do Nordeste Atlântico (Marrocos, Espanha, Reino-Unido, Dinamarca, França, Alemanha e Irlanda, entre outros).
A ANEPC intervém com vários níveis da estrutura do sistema nacional de proteção civil, nacional, regional e sub-regional, em estreita articulação com os municípios e assegurando a ligação com os restantes agentes e entidades participantes.
O exercício envolve outras entidades como a Direção-Geral da Autoridade Marítima (DGAM), o Serviço de Busca e Salvamento Marítimo da Marinha (MRCC – Maritime Rescue Coordination Centre), os Serviços Municipais de Proteção Civil e Corpos de Bombeiros dos concelhos litorais e estuarinos de Portugal Continental. Intervêm ainda um conjunto de entidades responsáveis pela gestão de infraestruturas vitais das redes de energia, abastecimento de água, comunicações e redes rodo e ferroviárias.
Este exercício tem lugar numa data próxima ao “Dia Mundial de Sensibilização para Risco de Tsunamis” (World Tsunami Awareness Day), assinalado a 5 de novembro. Esta data, estabelecida em 2015 pela ONU, pretende alertar a sociedade para a necessidade de mitigar o impacto da ocorrência de um tsunami, através do aviso atempado às populações e de um sistema de proteção civil célere e eficaz na proteção de vidas e bens, assim como de infraestruturas resilientes.