Liga Portugal
Pese embora tivesse dominado em toda a linha na estatística oficial do jogo, o Benfica encontrou sérias dificuldades para vencer o Estoril, que aguentou estoicamente até aos 90+3’ para António Silva marcar o golo da “salvação”, num misto de “aflição” e “sem saber o que fazer”.
Criou várias oportunidades de perigo, esteve mais perto de marcar, mas na hora certa, tudo foi … incerteza, se bem que a supremacia dos encarnados nunca tenha estado em dúvida.
O guarda-redes Carné esteve em plano de evidência nos estorilistas – defendeu tudo o que era preciso – mas o ataque benfiquista não conseguiu “desenvencilhar-se” de uma estratégia em que na altura do remate a pontaria não foi a melhor.
João Neves, que pode estrear-se na seleção nacional no europeu de futebol em curso, apenas entrou em campo (90+3’), para dar o mote (conjuntamente com Guedes) final a arrebatar um triunfo que estava em vais de escoar … por falta de tempo útil.
O golo benfiquista foi marcado pelo central António Silva, de cabeça, numa altura em que a pressão para não perder pontos era gritante nas hostes benfiquistas, se bem que a partida só tivesse terminado aos 90+9’.
Uma vitória benfiquista justificada pelos parâmetros da estatística: com 24-15 em remates, dos quais 5-4 para a baliza, numa posse de bola de 68/32%, mantendo-se na liderança do campeonato.
O Sporting de Braga também passou “pelas passas do Algarve” para derrotar o Rio Ave, em casa, tendo sofrido o golo dos homens de Vila do Conde aos 5’ de jogo, marcado por Ruiz.
Ainda que também tivesse dominado em toda a linha (34-9 em remates, dos quais 9-2 para a baliza, numa posse de bola de 72/28%) os bracarenses não atinavam com o caminho para a baliza, em especial para bater uma defesa e um guarda-redes atentos.
No segundo tempo, mantendo a cadência, o Sporting de Braga continuou a marcar passo e foi preciso entrar-se no período de compensação (6’) para Banza empatar (90+1’) e Abel Ruiz fechar o 2-1 (90+6’), em cima da red line final.
No Farense-Vizela, ninguém foi capaz de acertar na baliza e o nulo manteve-se ao longo dos noventa minutos, depois de uma partida equilibrada, sem deslumbrar, com 20-17 remates para os algarvios, dos quais 6-5 para a baliza, numa posse de bola de 53/47% para o Vizela.
A goleada desta 8ª jornada foi formalizada pelo Chaves, que deixou o último lugar da classificação, ao vencer (4-2) um Gil Vicente que teve mais posse de bola (55/45%), que não aproveitou para nada, deixando o comando do encontro aos flavienses, com 15-11 remates, dos quais 9-2 para a baliza.
Com a “agravante” de os visitantes terem aberto o marcador (Félix, aos 19’), de Hector empatar (26’) – num hat trick de fazer estalo, que o colocou na liderança dos melhores marcadores – resultado com que se chegou ao intervalo, e Dominguez ter colocado os forasteiros na frente do marcador (2-1) a partir dos 39’.
No segundo tempo, Sandro Cruz (58’) empatou e Hector (81’e 90+8’) completou o triplete de golos e do triunfo do Chaves, num encontro que terminou aos 90+11’
O jogo ficou ainda marcado pelo cartão vermelho atribuído a Ruben (90+3’).
No jogo inaugural da ronda, o Moreirense recebeu o Boavista e não foi além de um empate a uma bola, com Marcelo (autogolo) a abrir o marcador para o Moreirense, e o Boavista a empatar (35’) por André Luís.
Domínio dos homens de Moreira de Cónegos, com 13-9 remates, dos quais 5-1 para a baliza, numa posse de bola de 52/48%.
Com os três obtidos, Hector (Chaves) saltou para o 1º lugar na lusta dos marcadores, somando 7, contra 6 de Simon Banza (Braga) que chegou aos 6, à frente de um grupo formado por mais quatro jogadores, com 5. Mas neste domingo há mais quatro jogos para poder modificar a ordenação e criar mais atratividade.
Esta ronda conclui-se este domingo, com os jogos Famalicão-Guimarães e Casa Pia-Amadora (ambos pelas 15h30), seguindo-se o FC Porto-Portimonense (18 h) e o Sporting-Arouca (20h30).
