Liga Portugal
Com uma grande penalidade a abrir (21’) e outra a fechar (90’), ambas concretizadas por Gyokeres, o Sporting logrou vencer a filial de Faro e somar mais três pontos para se guindar à liderança da Liga Betclic.
Num triunfo por 3-2, os leões de Portugal – que dominaram por completam – encontraram dificuldades maiores do que esperavam, apesar de terem jogado com mais um jogador desde os 18’, quando Gonçalo Silva viu o cartão vermelho por ter desviado a bola com o braço na sua área, evitando um golo eminente.
Antes (12’), Ruben Amorim foi obrigado a trocar de central, porquanto Coates não se sentia bem e foi substituído por Matheus Reis, numa partida que se podia prever como uma passagem dos leões de Lisboa por uma alcatifa “fofinha”, de forma a não “magoar” ninguém, situação reforçada quando (35’) Pedro Gonçalves, com um remate de fora da área, bem rasgado para o segundo poste, fez a bola entrar junto à parte interior do poste da baliza para chegar ao 2-0, merecido pela supremacia demonstrada, ainda que contra dez elementos do Farense.
Só que não basta estar em vantagem, antes “carregar” mais para resolver quanto antes e evitar eventuais surpresas, que surgem quando menos se esperam.
Fiou o grupo sportinguista de que as facilidades podiam continuar e, num ápice, em dois lances de bola parada, o Farense “reforçou a saúde mental” e conseguiu chegar ao empate (2-2), numa altura que podia ser crucial para a mudança poder causar surpresas e, até, se fosse possível, dar a volta ao marcador, ainda que empatar já foi suficiente para criar alarme, porquanto quando os erros se cometem, por vezes, pode não haver antídoto que resolva.
Matheus Oliveira (37’ e 55’) acabou por ser o “culpado” dos dois golos que o Sporting sofreu, da mesma forma, como que tirados a papel químico, no caso com culpas para o guarda-redes Adán, no último reduto, em que acabou por não estar devidamente colocado na baliza, não ter percecionado a trajetória da bola a tempo e ficar com o sabor amargo de não chegar atempadamente, ainda que os remates foram fortes, direcionados a régua e esquadro e o 2-2 surgiu.
Duas faltas cometidas de forma fácil, demais para uma equipa que luta para ser campeã, e vê Matheus Oliveira a marcar os dois livres diretos da mesma forma, com plenitude e oportunidade, sem que a defesa conseguisse fazer a marcação eficiente antes de chegar a um Adán também com “falta de luz”.
Com a superioridade da estatística intocável (26-9 em remates, dos quais 11-4 para a baliza e com uma posse de bola de 70/30%) mal parecia o Sporting não vencer – Matheus Oliveira ainda teve oportunidade de importunar (81’) Adán com um forte remate que o guardião leonino resolveu a contento mas com alguma dificuldade – surgindo o terceiro golo (90’) na sequência de uma grande penalidade (que deixou dúvidas a toda a gente, considerando a “apreciação portuguesa” e a “internacional”), depois de Edwards se “fazer” (para uns) à falta máxima, que levou Gyokeres a transformar no “salvador” 3-2.
Três pontos, que colocaram o Sporting a liderar, isolado, a Liga Betclic, a somar com Gyokeres a subir também à liderança do grupo dos melhores marcadores, que passaram a ser seis com cinco golos cada. A temperatura já está alta e a procissão ainda vai no adro…
Neste sábado ainda, o Boavista continuou a perder “gás” ao não ir além de um empate, no seu reduto, frente a um Famalicão que marcou primeiro (12’) por intermédio de Jhonder (de grande penalidade), com os boavisteiros a empatar (44’) por Reisinho, resultado com que se chegou ao final do primeiro tempo.
Na segunda parte, O Boavista adiantou-se (68’) com um golo de Salvador Agra, que podia ser suficiente para vender. Mas, na fase de compensação, o Famalicão porfiou e conseguiu (90+2’) encontrar o caminho para o empate, com um golo obtido por Justin, de cabeça, jogador que também esteve na jogada do segundo golo dos donos da casa.
Com uma estatística favorável qb (11-10 em remates, dos quais 6-3 para a baliza, numa posse de bola de 58/42%) o Boavista, ainda assim, não teve manha nem arte para chegar ao triunfo, ficando a marcar passo.
No Vizela-Portimonense, a surpresa veio dos algarvios, que regressaram ao Algarve com três pontos na sacola, relativo ao triunfo de 3-2 ante os vizelenses, numa partida em que os de Portimão lograram abrir o ativo, através de um golo obtido (31’) por Carlinhos (grande penalidade) e Carrillo, na passada, chegou (45+1’) ao 2-0, resultado no final do primeiro tempo.
Na segunda parte, o Vizela recuperou, primeiro (58’) por Essende e (85’) com um autogolo de Filipe Relvas, deixando para Carlinhos (87’) chegar ao 3-2 para o Portimonense, numa estatística favorável ao Vizela (20-12 em remates, dos quais 3-4 para a baliza, nima posse de bola de 63/37%) que não foi suficiente para sair vencedor.
Neste domingo, lugar aos jogos Arouca-Chaves (15h30), Guimarães-Estoril (18h) e Rio Ave-Moreirense (20h30), para a 7ª jornada se concluir nesta segunda-feira com a partida entre o Gil Vicente e o Casa Pia (20h15).
