O FC Porto dominou por completo a partida ante o Gil Vicente, depois de abrir o marcador (8’) teve uma quebra mais ou menos acentuada que originou o empate alcançado pelos visitantes e só conseguiu vencer na fase de compensação, na parte final do encontro.
Se se faz 21-12 remates, dos quais 7-4 para a baliza, com uma posse de bola de 61/39%, evidente se torna que existe uma “falta de confiança” interna (e até parece “doentia” se considerarmos que isso acontece mais vezes nos recintos dos chamados grandes) que pode ter custos elevados se não for atalhada nos momentos certos.
Com Iván Jaime a marcar (8’) o primeiro golo, parecia claro que os portistas não iriam ter problemas de maior para ganhar, o que foi contrariado (37’) por Depú, que empatou para o Gil Vicente (37’).
Analisando a estatística, foi notória a superioridade portista, pelo que, por vezes, não se percebe muito bem porque é que algo deixa de correr bem e complica a engrenagem, acabando o FC Porto por concluir (90+1’) e confirmar que o triunfo final seria certo, pelo menos segundo os “livros”.
O autor do golo foi Eustáquio, assistido por Taremi (toque de calcanhar) que valeu três pontos, o que é significativo para o futuro.
No Casa Pia-Guimarães, o resultado foi um nulo (0-0), em toda a plenitude, com uma pequena diferença, favorável aos visitantes, ao longo de todo o jogo, mas sem influência significativa.
O Guimarães rematou mais (17-12, 3-2 dos quais para a baliza e teve maior posse de bola (59/41%), mas o resultado não passou de um 0-0, com um ponto para cada equipa.
No Estoril-Vizela – que resultou na demissão do técnico estorilista – os da linha “praiana” não foram além de um empate (2-2), depois de terem inaugurado o marcador por Guitane (53’) e Vital (57’) ter elevado para 2-0, com o Vizela a reduzir (2-1) por Essende (62’) e Dylan (90+11’), ter chegado ao 2-2, numa altura em que o jogo devia ter acabado antes (11 minutos é altamente exagerado para um complemento), o que originou também a demissão do técnico.
O Estoril dominou nos remates (16-10) dos quais 3-4 para a baliza, numa posse de bola de 45/55%, mas não conseguiu fechar os caminhos para a própria baliza, que redundou no empate.
O Moreirense venceu (1-0) o Farense, com um golo obtido por Alan (17’), numa partida em que os da casa dominaram por completo, pelo que o resultado saiu em conformidade com os 17-11 remates, dos quais 4-3 para a baliza e 56/44% de posse de bola.