Apesar de ter encontrado algumas dificuldades para equilibrar o jogo ante uma equipa mais rodada e habituada à Liga dos Campeões, o Sporting de Braga quase conseguiu levar a “água ao moinho”, mas Niakaté (88’) estragou a festa ao fazer um autogolo.
Com um grande equilíbrio no jogo-jogado (11-12 em remates, dos quais 2-6 para a baliza, numa posse de bola de 53/47%), o Sporting de Braga bem podia ter saído com um resultado mais favorável (empate, que foi merecido) mas o minuto 88 foi fatal para a conquista de um ponto, sempre importante no desporto.
A atacar desde o primeiro minuto, Ricardo Horta começou na “caça” ao golo e (3’) rematou para a baliza, mas a bola foi desviada para outro lado pela defesa napolitana.
Uma falha (5’) de Fonte, num mau atraso para o seu guarda-redes, levou Osimhen a captar a bola e rematar para a baliza, com Matheus a safar um possível golo.
Pouco depois (10’), foi o mesmo Matheus a salvar a baliza, defendendo dois remates que podiam ter dado golo.
Aos 22’, Osimhen saltou mais alto que Fonte mas cabeceou ao lado da baliza, com o mesmo jogador a fazer (24’) um forte remate que levou a bola à trave da baliza de Matheus, que estava batido.
O Braga insistiu e (31’) esteve à beira de ganhar um golo, depois de Al Musrati ter feito um passe de morte para a área napolitana, tendo o defesa Ostigard desviado o esférico, que quase entrava na própria baliza.
Aos 34’ o árbitro assinalou uma grande penalidade a favor do Nápoles, por eventual falta de um defesa ante o atacante visitante, mas o VAR não confirmou, pelo que tudo se manteve na mesma.
No período de compensação (45+1’) o Nápoles chegou ao 2-0, com um golo obtido por Di Lorenzo, depois de a bola, disputada entre Osimhen e Fonte, ter seguido para o avançado italiano, que rematou forte, mas ainda a bater no poste antes de entrar na baliza.
No segundo tempo, a dinâmica manteve-se praticamente na mesma, ainda que Osimhen era (e foi) um grande quebra-cabeças, com Ricardo Horta a (62’) receber um passe de Al Musrati mas a rematar ao lado e Zielinski (73’) a falhar o 2-0.
Num lance rápido, a bola foi subindo e Zalazar que cruzou para Bruma fazer (84’) o empate (1-1) de cabeça.
Um golo muito festejado, mas logo “apagado”, porquanto (84’) surgiu o momento fatal protagonizado por Niakaté que, a tentar evitar um cruzamento feito por Zielinski, rematou para a sua própria baliza, fazendo o segundo golo do Nápoles. Azar dos azares, como soe dizer-se.
O Braga não baixou os braços e Pizzi (90+5’) ainda rematou, a passe de Bruma, mas a bola embateu no poste e a derrota confirmou-se.
Na segunda jornada (3 de Outubro), o Braga desloca-se ao campo dos alemães – Union de Berlim – em partida que se joga pelas 17h45.