No que foi o único jogo de maior impacte nacional nesta quinta-feira, o Benfica entrou cheio de “vento” e abanou por completo a formação árabe do Al-Nassr, onde milita o melhor futebolista português de todos os tempos, Cristiano Ronaldo.
Aproveitando o vento favorável – campo bem escolhido pelo capitão benfiquista, António Silva – a formação encarnada entrou de rompante, com bola a rolar rápido, que os árabes também assumiram, tendo João Neves (5’) tido oportunidade para poder marcar, mas a bola foi defendida pelo guardião árabe.
Logo de seguida (8’) foi Ronaldo a conseguir isolar-se frente a Odysseas, mas o guardião da equipa da Luz estava calmo e defendeu sem problemas.
À passagem do quarto de hora, Rafa surgiu no centro da grande área, onde recebeu a bola de Juraceh, pelo lado esquerdo, mas encostou o pé em vez de rematar e a bola saiu ao lado do poste, com o mesmo jogador a (19’) fazer um potente remate do meio-campo do Nassr, a meia altura, com a bola a voar na direção da baliza árabe, onde o guardião dos visitantes também voou para socar a bola para canto.
Com uma supremacia nítida, o Benfica chegou ao golo (23’) por intermédio de Di Maria que, no seguimento de um passe milimétrico de Rafa, rodopiou por um defesa e rematou em jeito por cima do guardião forasteiro e fazer o 1-0.
Poucos minutos depois (27´), foi Neres que se isolou pela esquerda, recentrou-se e rematou para uma excelente defesa do guarda-redes árabe, com Di Maria muito ativo e mexido, podendo ter marcado outro golo, mas a bola subiu um pouco mais e passou por cima da barra.
Mas aos 32’ Gonçalo Ramos é lançado para a grande área (a princípio pareceu em posição de fora de jogo) e rematou para o poste mais longe, com a bola a bater na parte de dentro e entrar por completo na baliza, fazendo o 2-0 inteiramente merecido.
Por esta altura, Ronaldo surgiu algo “perdido” e apático, tal como a sua equipa, que não conseguia fazer frente ao Benfica, tendo aproveitado para chegar ao 3-0 (39’), quando Gonçalo Ramos, lançado por Bah (que recuperou uma bola perdida por num jogador do Nassr), rematou para o fundo da baliza.
Apanhando o Benfica em contra-pé (defesa adiantada) a bola foi lançada para a grande área do Benfica, onde Talisca isolou Kalhid e este reduzir para 4-1 aos 42’.
Aos 45+1’ o Benfica podia ter chegado “à manita”, mas Gonçalo Ramos rematou forte, obrigando o guardião árabe a um voo em grande estilo para desviar a bola para canto.
No segundo tempo, lugar a algumas substituições por parte das duas equipas – de forma a refrescarem as equipas – tendo Schjelderup entrado no Benfica para fechar a conta (68’) em 4-1, resultado que se aceita face à supremacia benfiquista.
Ristic rematou forte, o guarda-redes defendeu para a frente e o avançado do Benfica estreou-se a marcar.
Para eventual desempate, houve lugar à marcação de grandes penalidades, tendo-se registado um empate a 5 para cada lado.
O Benfica fecha este Torneio do Algarve nesta sexta-feira (a ver na TVI), defrontando o Celta de Vigo, que havia goleado o Al-Nassr (5-0) no primeiro jogo.