Domingo 24 de Novembro de 2915

Terminal de Cruzeiros de Leixões palco de sonho das mulheres olímpicas portuguesas, distinguidas pela AAOP

AAOP-GalaHomenagem--09-07-2023

AAOP

O majestoso Terminal de Cruzeiros de Leixões foi o palco, da homenagem a 137 mulheres olímpicas portuguesas, constituindo-se como um facto simbólico, mas de enorme significado histórico para a Memória Olímpica.

Com o marcante apoio da Presidência da República, através da intervenção do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a Associação do Atletas Olímpicos de Portugal aproveitou também a disponibilidade da Câmara Municipal de Matosinhos e outros parceiros para prestar a homenagem a todas as desportistas que participaram nos Jogos Olímpicos.

Foi como que concretizar um outro sonho das atletas olímpicas que serviram este país desde a primeira participação, porquanto, com esta forma, nunca se tinha realizado um evento deste tipo.

À beira-mar, em instalações icónicas, modernas, airosas, a AAOP conseguiu reunir não só as atletas como contou, ainda, com muitos atletas masculinos e outros desportistas, considerando que a cerimónia foi aberta.

Uma a uma – das que puderam estar presentes – receberam as lembranças alusivas ao acto, num ameno convívio que, por certo, propiciou a recordação das muitas peripécias que se passaram nas carreiras de cada uma, em especial quanto ao caminho feito para que chegassem aos Jogos e, neles, tivessem intervindo da forma mais brilhante possível, em função dos resultados obtidos.

Das 137 participantes portuguesas ao longo dos tempos, Rosa Mota (bronze em 1984 e ouro em 1988), Fernanda Ribeiro (ouro em 1996 e bronze em 2000), Vanessa Fernandes (prata em 2008), Telma Monteiro (bronze em 2016) e Patrícia Mamona (prata em 2020), foram as únicas que subiram ao pódio olímpico, numa “safra” que se iniciou nos Jogos Olímpicos de Helsínquia’1952.

Aproveitou também a AAOP, através da intervenção de Luís Alves Monteiro, para voltar a salientar que a Associação, da qual é presidente, tem como foco eixos de intervenção como “Para os Atletas, Pelos Atletas, Para a Sociedade”, no momento da comemoração do 20º

Aniversário que, de forma global e sentimental, atingiu os objetivos propostos para este evento único.

Reforçou ainda Luís Monteiro o que antes tinha anunciado de que “a AAOP reconhece a importância de continuar a promover a igualdade de género no desporto. É essencial continuar a apoiar e incentivar as mulheres a participarem no desporto em todas as suas formas, desde a base até ao profissionalismo. Isso significa fornecer recursos adequados, oportunidades justas num ambiente seguro e inclusivo para que elas possam florescer e alcançar o seu potencial máximo”.

Acrescentou também que “à medida que se celebram as conquistas das mulheres olímpicas, é reafirmado o compromisso de trabalhar em conjunto com organizações desportivas, instituições

governamentais e a sociedade como um todo, para garantir a igualdade de género no

desporto. Juntos, podemos criar um futuro onde as mulheres tenham as mesmas

oportunidades e o mesmo reconhecimento que os seus colegas masculinos”.

A Associação dos Atletas Olímpicos de Portugal (AAOP) é uma ONG fundada em 10 de maio de 2003 que promove a solidariedade e pretende estreitar os laços entre atletas olímpicos do nosso país, representando-os a nível nacional e internacional. Pretendemos ajudar e contribuir para alinharmos todos os intervenientes no fenómeno desportivo, no mesmo sentido e na mesma direção, para poder inspirar uma nação mais responsável, mais solidária e mais inclusiva.

 

“Nós, olímpicos, provámos no pódio e fora dele; nas metas que cortámos e naquelas que falhámos; nas tentativas conseguidas e frustradas para ir mais longe, para correr mais rápido e para saltar mais alto, e a educação aliada ao desporto é um motor de desenvolvimento cultural. A educação e o desporto tornam as sociedades mais saudáveis, mais equilibradas e mais aptas para o progresso e o ritmo vertiginoso a que vivemos, fomentam um conjunto de valores fundados no respeito, na superação, na resiliência, na excelência e na amizade, o que é a nossa missão, o nosso objetivo”, reforçou ainda Luís Alves Monteiro.

Uma excelente oportunidade ainda para aumentar o pecúlio de recolha de memórias das olímpicas portuguesas para se fazer história.

De uma História de Portugal que cada vez menos se conhece!

Honra aos vencedores e aos vencidos pelas lutas levadas a cabo. Honra também a quem quer fazer com que a História seja isso e apenas isso: História!

Portugal não pode ter História futura se se continuar a “esquecer” o passado!

 

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