Portugal e Espanha acordaram com Marrocos a apresentação de uma candidatura conjunta ao Campeonato do Mundo 2030, enquanto a Ucrânia, inicialmente o outro parceiro, ficou de fora.
Fernando Gomes e Luis Rubiales, presidentes da FPF e da RFEF, alcançaram o acordo com Fouzi Lekjaa, presidente da Federação Real Marroquina de Futebol, para formalizar a candidatura mais forte possível a nível social, desportivo, cultural e de infraestruturas.
Os presidentes das duas federações anunciaram esta decisão aos representantes das federações europeias na reunião da UEFA, organizada à margem do Congresso da FIFA, que se realizou, e foi recebida de forma muito positiva.
É uma candidatura histórica, já que pela primeira vez seria realizado um Mundial em dois continentes.
A união dos três países vizinhos contribuirá para reforçar os laços entre a Europa e África, bem como todo o Mediterrâneo, e inspirará milhares de jovens de ambos os continentes num projeto comum que tem como eixo fundamental o impacte que o futebol pode ter no desenvolvimento desportivo e social da região.
A participação da Ucrânia no projeto será clarificada em tempo oportuno devido à situação que o país atravessa, bem como do presidente da Federação Ucraniana de Futebol, Andriy Pavelko, que está atualmente suspenso das suas funções, de acordo com a infirmação veiculada pela FPF.
Federação que esclareceu que esta decisão não diminui o número de sedes que corresponderão a Espanha e Portugal em linha com o que foi comunicado nos meses anteriores.
A FPF e a RFEF agradecem aos governos de Portugal e Espanha o apoio que declararam a este projeto durante a Cimeira Ibérica.
A FRMF indicará em breve os seus representantes que se juntarão à comissão coordenadora do Mundial 2030, liderada por António Laranjo. A candidatura cumprirá os prazos previstos para a apresentação do seu caderno de encargos à FIFA.