Quarta-feira 25 de Novembro de 6111

Sporting não aproveitou e o empate frente ao Arsenal pode não chegar para o apuramento

Pese embora tenha sido batido nas estatísticas (32/68% na posse de bola, para 9-11 remates, dos quais 6-7 para a baliza), o Sporting perdeu uma grande oportunidade de poder ter construído um resultado que podia ser histórico ante o líder do campeonato britânico.

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Fernando Correia / CN

Duas perdas – pelo menos – em outras tantas jogadas e em momentos chave, com a baliza aberta de par em par para receber a bola dos jogadores sportinguistas, como aconteceu (45+2’) quando Paulinho e Edwards se desencontraram e não aproveitaram para marcar ante o guardião Turner – quando se verificava o empate a uma bola – e, depois (61’) quando Paulinho se isolou frente à baliza contrária e rematou forte mas alçou demais a perna e a bola saiu por cima da barra, nesta situação quando os leões venciam por 2-1.

Não foi a falta de sorte mas, antes, a desconcentração que se verificou por parte dos jogadores envolvidos, aliás, a grande pecha que tem acontecido várias vezes e cujos resultados tem sido penalizados por isso mesmo, questão que parece ser mais psicológica do que física, porquanto a bola estava em poder dos jogadores leoninos.

No decorrer do primeiro tempo, o Arsenal confirmou o que se esperava da equipa (como mostra a estatística: 29/71 de posse de bola, com 4-4 em remates, dos quais 3-3 para a baliza), com o Sporting a deixar jogar mais os britânicos, que chegaram (22’) ao 1-0 com um golo obtido por Saliban que deu o melhor caminho à bola, ao cabecear no seguimento da marcação (Fábio Pinto) de um pontapé de canto e para o segundo poste, onde surgiu o atacante britânico a saltar mais do que os centrais sportinguistas e cabecear para dentro da baliza.

 

Os despiques começaram mais “acesos” e Coates viu (23’) o cartão amarelo que o impede de jogar na segunda mão (16 de Março), o que é uma baixa de peso na defesa sportinguista.

Percebendo que tinha de dar a volta ao jogo, o Sporting lançou-se mais para a frente – com Coates a fazer uma perninha na linha da frente – com os leões a conseguirem avançar de forma a que Gonçalo Inácio criasse um espaço para chutar, o que fez em estilo de “bomba”, que obrigou o guarda-redes a uma defesa para canto, de onde saiu a marcação por Edwards que levou a bola pelo ar e onde surgiu, oportuno e com pouca oposição, Gonçalo Inácio a cabecear melhor do que todos e fazer o 1-1 (34’).

Com mais quatro minutos para completar a primeira parte, o Arsenal (45+1’) ensaiou uma jogada que levou a bola à grande área sportinguista, com Saliba a adiantar-se e isolar-se frente a Adán que, saindo dos postes, conseguiu afastar o perigo de uma nova desvantagem para o Sporting.

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Fernando Correia / CN

Aos 45+2’ aconteceu a oportunidade perdida por Paulinho e Edwards, que não souberam controlar os movimentos e acabaram por ficar sem a bola quando tinham a baliza aberta.

No segundo tempo, o Sporting entrou em “brasa” e levou o perigo (por Trincão) à baliza de Turner (47’), reagindo o Arsenal com uma jogada em que o golo também esteve eminente. Adán voltou a impor-se, desviando a bola com o braço e pela linha final (48’), num canto que não teve seguimento positivo.

No minuto seguinte (49’), uma desatenção da defesa leonina permitiu a Martinelli, lançado por Fábio Vieira, chutar forte mas a bola saiu ao lado do poste, com os ingleses a pressionar neste período, tendo (51’) Adán de voltar a impor-se ao defender com os pés, desviando a bola pela linha final.

Seguiu-se nova investida britânica, com Martinelli a cabecear por cima da barra, depois de uma triangulação bem feita, permitida pela defesa sportinguista, porque lenta a actuar.

Num contra-ataque rápido (55’), a bola chegou a Esgaio, no lado direito, que foi até à linha final e centrou, rasteiro, para o meio da pequena área, onde surgiu Paulinho a empurrar para o fundo da baliza.

Entretanto, Morita cometeu falta sobre um adversário e viu o cartão amarelo, que o impede de jogar na segunda mão (16 de Março). Mais uma brecha na equipa leonina.

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Fernando Correia / CN

Na resposta (59’), Martinelli – o rápido ponta de lança sempre de serviço – voltou a incomodar, depois de correr cerca de trinta metros sem que alguém o tentasse parar, ultrapassou Adán e foi St. Juste que safou para canto, do qual nada resultou.

Paulinho voltou a empolgar, como atrás de referiu, quando (61’) se isolou frente ao guardião Turner, depois do passe de Morita, mas rematou por cima da barra.

No minuto seguinte (62’) o Arsenal chegou ao empate (2-2).

Num contra-ataque rápido, a defesa sportinguista não se impôs, e permitiu que Xhaka rematasse perto da grande área, a bola bateu em Morita e enganou Adán, que não conseguiu chegar a tempo de a afastar, entrando na baliza junto ao poste direito.

Logo de seguida (64’), noutra arrancada britânica, Fábio Vieira rematou forte, ao ângulo superior direito da baliza, obrigando Adán a esticar-se e afastar a bola por cima da trave, numa altura em que a equupa leonina estava com dificuldade em suster o ímpeto do Arsenal, que ainda teve duas oportunidades para poder marcar: (76’) com Adán a ter sorte de a bola ter sido rematada à figura e (90+3’) com Saka a rematar de fora da área para Adán também suster.

Como é líquido, o Sporting terá de se superar para conseguir levar de vencida a forte equipa do Arsenal, líder do campeonato inglês.

Nesta primeira meia-final, o Roma recebeu e venceu (2-0) os espanhóis do Bétis; o Union de Berlim e o Saint-Gilloise empataram (3-3); o Leverkusen derrotou (2-0) o Ferencváros; o Sevilha venceu (2-0) o Fenerbahçe; o Juventus ganhou (1-0) ao Friburgo; o Manchester United goleou (4-1) o Betis e o Shahktar empatou com o Feyenoord (1-1).

 

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