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Edson Arantes do Nascimento, de sempre conhecido no futebol brasileiro e mundial como Pelé, faleceu nesta quinta-feira depois de ter perdido a última batalha pela vida face aos vários problemas de saúde surgidos nos últimos anos.
Com 82 anos (nasceu a 23 de Outubro de 1940), Pelé sofria de cancro desde 2021, tendo caminhado até hoje através de várias visitas ao hospital onde foi internado, tendo sofrido outras doenças (infeções respiratórias, Covid-19, entre outras morbilidades que foram “corroendo” a sua saúde até aos dias de hoje, quando se finou.
Pelé foi eleito Jogador do Século pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) e foi um dos dois vencedores conjuntos do prêmio Melhor Jogador do Século da FIFA. Nesse mesmo ano (2000), Pelé foi eleito Atleta do Século pelo Comitê Olímpico Internacional.
De acordo com a IFFHS, Pelé é o segundo maior goleador da história do futebol em jogos oficiais, marcando 765 golos em 812 partidas, no total 1.283 golos em 1.363 jogos que incluem amistosos não oficiais, um recorde mundial do Guinness. Durante sua carreira, chegou a ser, durante um período lato, o atleta mais bem pago do mundo.
Começou a jogar pelo Santos aos quinze anos de idade, e pela Seleção Brasileira aos dezesseis. Durante sua carreira, sagrou-se campeão de três edições do Campeonato do Mundo FIFA: 1958, 1962 e 1970, sendo o único a fazê-lo como jogador. Ele também é o maior goleador da história da Seleção do Brasil, com 77 golos em 92 jogos.
Pelé é, também, o maior artilheiro da história do Santos, que o levou a várias conquistas, com destaque para duas Taças dos Libertadores da América e dois Mundiais Interclubes, vencidos em 1962 e 1963.
Após se retirar em 1977, tornou-se embaixador mundial do futebol e fez muitos trabalhos.
Em janeiro de 1995, foi nomeado o no governo Fernando Henrique Cardoso e em 2010 foi nomeado Presidente Honorário do New York Cosmos.
Uma história que leva muito tempo a contar, considerando a multifacetada vida desta estrela maior do futebol mundial, que todos, pelo mundo fora, vão agora recordar as brilhantes jogadas que proporcionou ao longo da sua vida desportiva – e não só – ao mais alto nível.
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Para nós, portugueses, por certo que o facto mais saliente foi Pelé ter sido “secado” pelo central Vicente que, no Mundial de 1966, foi como que uma autêntica “carraça”, não deixando o artilheiro brasileiro jogar o que le gostaria de ter jogado.
Outros tempos, outras tácticas mas, como tudo, não se pode ganhar sempre.
Fica na memória colectiva a pessoa, simples e humana, que soube ser o que foi, em especial um exemplo para gerações que chegaram posteriormente e que, ainda hoje, o olham como uma estrela que brilhava sempre, mesmo que não houvesse um céu tão limpo como a sua cortesia.
Até um dia Pelé. Foi um gosto vê-lo desfilar nos maiores palcos onde se desenrolaram as melhores e mais distintas pelejas de futebol de um jogador maravilhoso.
Artur Madeira (com Wikipédia)
