Miguel Oliveira, depois de uma saída da 14ª posição, conseguiu “driblar” tudo e todos para, ao longo das 27 voltas do percurso (108,135 km), chegar a um quinto lugar final de relevo, na despedida da KTM.
Com 27º de temperatura, num tempo claro e seco, com apenas 18% de humidade e com o solo a 32º, Miguel Oliveira acabou por confirmar, uma vez mais, a sua categoria, confirmando-se como um piloto de honra (ficou no 10º lugar), depois de uma época que não decorreu da melhor forma, aliás com factores inesperados, o que reporta apenas ao desporto, onde nunca se sabe o que pode acontecer.
Com o italiano Francesco Bagnaia (Ducati) e o francês Fabio Quartararo (Yamaha) em disputa acesa pelo título, separados por 23 pontos (uma vitória valia 25 pontos), tudo podia acontecer, mas as contas saíram “furadas”, porquanto apenas Quartararo conseguiu chegar entre os cinco primeiros, ainda que essa vantagem náo fosse suficiente para ultrapassar Bagnaia.
Na prova deste domingo, em Valência, o espanhol Alex Rins (Suzuki) superou-se a si próprio e venceu, com 41.22,250, à média horária de 156,8 km/h, deixando o sul africano Brad Binder (KTM) a 396 milésimos, rodando à mesma velocidade. Terceiro lugar do pódio para o espanhol Jorge Matin (Ducati), a 1,059 segundos, seguindo-se Fabio Quartararo (Yamaha) a 1,911 segundos.
Miguel Oliveira (KTM) chegou logo a seguir (5º), a 7,122 segundos. Completaram a prova 17 pilotos.
Na classificação geral, o italiano Francesco Bagnaia (Ducati) tornou-se o novo campeão, com 265 pontos, à frente do italiano Fabio Quartararo (Yamaha), com 248 e de outro italiano, Enea Bastianini (Ducati), com 219.
O espanhol Aleix Espargaró (Aprilia) foi 4º, com 212, e o australiano Jack Miller (Ducati) fixou.se na quinta posição, com 189.
Miguel Oliveira (KTM) ficou na 10ª posição, com 149, numa classificação que contou com 31 pilotos pontuados.
Em termos dos Construtores, triunfo para a Ducati (448 pontos), seguida Yamaha (256), Aprilia (248), KTM (240) e Suzuli (199).
Nas equipas, vitória para a Prima Pramac Racing (318 pontos), à frente da Monster Energy Yamaha (290) e a Team Suzuki Ecstar (260).
Terminou mais uma época da Moto GP e agora até para o ano.