FPF
Nos primeiros minutos, por quatro vezes Jéssica Silva criou oportunidades de golo, embora sem a felicidade de marcar o tão ansiado golo; aos 20 minutos a melhor ocasião, com bom remate para defesa da guarda-redes visitante. A toada manteve-se até ao intervalo, embora a Islândia tenha disposto de um remate à trave (41’).
A segunda parte foi muito mais animada, primeiro (49’) porque a Islândia marcou, mas o golo foi anulado a Jónsdóttir por falta sobre Diana Silva; três minutos depois, Jéssica Silva foi derrubada na área por Gunnlaugsdóttir, sendo assinalado pontapé de penálti e mostrado cartão vermelho à jogadora. Na conversão do castigo máximo, Carole Costa atirou para o lado contrário da guarda-redes nórdica, adiantando Portugal no marcador (55’).
O empate para Islândia (59’) surgiu numa bola parada concretizada por Viggósdóttir, de cabeça. Pouco depois (63’), nova oportunidade para Jéssica, que rematou ao lado. Diana Gomes (69’) e novamente Jéssica (75’), dispuseram de ocasiões para marcar. Aos (79’), a árbitra assinala novo penálti para Portugal, por mão na área, mas no recurso ao VAR anula a sua decisão.
Até ao final, mais dois grandes momentos para Portugal: aos 88 minutos, uma jogada individual de Kika Nazareth quase dava em golo, para Diana Gomes, em cima dos 90 minutos, criar igualmente uma boa ocasião. E a seguir o jogo seguiu para prolongamento.
Os 30 minutos adicionais não podiam ter começado melhor para a Seleção Nacional. Logo no segundo minutos, Diana Silva passa por toda a gente e remata a contar, sentando a guardiã adversária.
Com a Islândia à procura do empate, coube à equipa das quinas tentar aproveitar os espaços para criar mais oportunidades de perigo. Numa dela, já na segunda parte do prolongamento (109’), um grande passe de Andreia Jacinto encontrou Tatiana Pinto na área, que rodou e fez o 3-1. Aos 120 minutos de jogo, Portugal acabou a concretizar o quarto golo por Kika Nazareth.
De salientar que as islandesas ficaram reduzidas a dez unidades (52’), o que reduziu a margem de manobra da equipa.
FPF
Registe-se ainda que a internacional portuguesa Ana Borges recebeu, antes do início da partida, a placa alusiva à sua 150ª internacionalização, da mão dos diretores da FPF Humberto Coelho e Mónica Jorge, marca histórica que foi concretizada no jogo da última quinta-feira com a Bélgica.
Apesar de ter vencido a Islândia, Portugal não conseguiu a qualificação direta, uma vez que a Suíça e a República da Irlanda venceram, conseguindo ambas apurar-se desde já para a fase final.
Os jogos do playoff intercontinental terão lugar entre os dias 18 e 23 de fevereiro, envolvendo ainda as seleções da China Taipé, Chile, Tailândia, Papua Nova Guiné, Paraguai, Haiti, Panamá, Camarões e Senegal, tendo como palco a Nova Zelândia.
O sorteio será na próxima sexta-feira, dia 14, e é já certo que Portugal ocupará a posição A1, como cabeça de série do grupo A, por ser a seleção com melhor ranking entre as dez.
O que quer dizer que Portugal está apenas a um jogo (para ganhar) de se qualificar para a fase final deste Mundial
