om o jogo quase ganho, o Sporting de Braga entrou numa descida vertiginosa e inexplicável para o abismo, tendo acabado por perder (2-1) nos últimos minutos e deixar fugir os belgas, naturalmente satisfeitos pelo êxito algo inesperado.
Nesta semana europeia, a sorte foi madastra para duas equipas nacionais (na terça-feira o Sporting e nesta quinta-feira o Sporting de Braga), que perderam, de mão beijada, uma grande oportunidade de aumentar a vantagem pontual nos respectivos grupos de apuramento.
Apesar de os belgas terem liderado os remates (18-10, dos quais 7-4 para a baliza), a vantagem na posse de bola foi de 56/44% para os bracarenses, o que não foi suficiente para chegarem ao triunfo, que esteva no “papo”.
Dois contra-ataques rápidos dos belgas, que aproveitaram as fragilidades tidas pela defesa bracarense, foram suficientes para marcarem os dois golos e saírem vitoriosos, quando os donos da casa mereciam, no mínimo, o empate,
A falta de discernimento e de atenção e concentração – a mente não funcionou em pleno, quiçá pelo esforço desenvolvido até aí, que causou ausência de frescura física – estiveram na origem da derrota que, não sendo um problema de maior para já, poderá influir nos jogos da segunda volta, a partir da próxima quinta-feira.
Abel Ruiz (49’) e o suplente Nilsson (86 e 90+4’) foram os autores dos golos.
No outro jogo deste grupo D da Liga Europa, o Malmoe perdeu (0-1) – jogando em casa – com os alemães do Union Berlin, num encontro que esteve suspenso durante cerca de vinte minutos face aos potes de fumo (e chama) que foram atirados por adeptos do Union Berlin para dentro do campo, muitos deles encapuçados (cara tapada).
A violência continua … violenta nos campos de futebol por todo o mundo. Ou se tomam medidas radicais (não pode haver relutância para este tipo de actividades) ou teremos mais casos como os que se tem vindo a verificar por todo o lado, o último dos quais na Indonésia, em que se registaram muitas mortes.