Quinta-feira 21 de Novembro de 2024

COVID-19 manteve incidência elevada

dgsA Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) divulgaram o relatório (27) de monitorização da situação epidemiológica da COVID-19, de acordo com a informação veiculada esta quarta-feira.

O documento inclui diversos indicadores, nomeadamente a incidência a sete dias e o índice de transmissibilidade (R(t)), nacionais e por região de saúde, entre outros.

Do presente documento, destacam-se ainda os seguintes pontos:

- A epidemia de COVID-19 manteve uma incidência elevada, apresentando uma tendência decrescente. O número de internamentos por COVID-19 e a mortalidade específica

- Apresentam uma estabilização. Deve ser mantida a vigilância da situação epidemiológica da COVID-19, recomendando-se a manutenção das medidas de proteção individual, a vacinação de reforço e a comunicação frequente destas medidas à população.

- O número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 7 dias, foi de 160 casos, com tendência decrescente a nível nacional.

- O R(t) apresentou um valor inferior a 1 a nível nacional e nas regiões Norte, Centro, e Algarve, o que indica uma tendência decrescente de novos casos nestas regiões.

- O número de pessoas com COVID-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) no continente revelou uma tendência decrescente, correspondendo a 10,6% (no período anterior em análise foi de 12,9%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas.

- A razão entre o número de pessoas internadas e infetadas foi de 0,23, apresentando uma estabilização.

- A linhagem BA.5 da variante Omicron continua a ser claramente dominante em Portugal, apresentando uma frequência relativa estimada de 95% na semana 35 (29/08/2022 a 04/09/2022). Esta linhagem tem revelado uma maior capacidade de transmissão, a qual é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e/ou pela sua capacidade de evasão à resposta imunitária.

- No que respeita à mortalidade específica por COVID-19 (8,1 óbitos em 14 dias por 1 000 000 habitantes) observa-se uma estabilização. A mortalidade por todas as causas encontra-se dentro do esperado para a época do ano.

Entretanto, foram vacinadas mais de 150 mil pessoas contra a covid-19 no âmbito da campanha de vacinação outono-inverno, das quais mais de 130 mil receberam as duas vacinas: contra a covid-19 e a gripe, desde 7 de setembro, data em que arrancou a campanha.

covid_19Até 15 deste mês setembro, nos centros de vacinação de todo o país, o número total de vacinas administradas contra a gripe era superior a 140 mil.

A campanha de vacinação contra a covid-19 dirige-se a pessoas com 60 ou mais anos; grávidas com idade igual ou superior a 18 anos e doenças definidas pela norma publicada pela Direção-Geral da Saúde e pessoas com 12 ou mais anos com patologias de risco.

Para os residentes ou profissionais de Estabelecimentos Residenciais Para Idosos (ERPI) e na Rede Nacional de Cuidados Continuados e para profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados estão indicadas ambas as vacinas: contra a covid-19 e a gripe.

A vacinação contra a gripe é também recomendável para quem tem idade igual ou acima dos 65 anos, crianças com seis ou mais meses que apresentem patologias crónicas associadas, doentes crónicos e imunodeprimidos e grávidas.

Os principais objetivos para o outono e inverno passam por proteger a população mais vulnerável, prevenindo a doença grave, a hospitalização e a morte. A campanha irá decorrer até ao mês de dezembro.

Os horários de funcionamento dos pontos de vacinação e outras informações podem ser consultadas em https://covid19.min-saude.pt/.

 

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