Sexta-feira 23 de Novembro de 8801

Candeia que vai à frente ilumina muito mais e o Sporting foi salvo nos últimos seis minutos de jogo frente ao Tottenham

_DSC5904Depois de oitenta e nove minutos de luta quase taco a taco – assim o confirmam as estatísticas – o Sporting conseguiu adiantar-se no marcador, com tempo ainda para bisar, neste 13 de Setembro, uma das datas em que Nossa Senhora de Fátima apareceu aos Pastorinhos Lúcia, Francisco e Jacinta.

Quem sabe, talvez tenha vindo daí o sinal “oculto” e a bênção que relançaram a equipa do Sporting para chegar à vitória sobre os ingleses do Tottenham, que abriram o activo em cima dos 90’ e confirmaram com um segundo golo em tempo de compensação (90+3’), em dois lances que fizeram levantar ao céu os 39.899 espectadores que estiveram no Estádio Alvalade, naturalmente eufóricos com o que acabaram por ver e sentir no “solar” do leão.

No primeiro tempo, os leões terminaram com 4-3 em remates, dos quais 2-2 para a baliza, numa posse de bola de 54/46%, números que, no final, não se modificaram muito, ainda que com 12-12 remates, com 6-5 para a baliza, na posse global de 55/45% para os leões, o que até parece servir como norma, porquanto, abusando do jogo individual, os leões conseguem maior posse de bola.

_DSC5302Se é verdade que isso, por si só, não resolve jogos, pelo menos dá vantagem neste parâmetro.

Com as duas equipas a entrarem a jogar num sistema de 5x3x2, pelo menos quando defendiam, o Sporting foi tentando “furar” a barreira defensiva (alta) que os britânicos impuseram, se bem que sem resultados palpáveis porquanto os momentos de perigo para os guarda-redes não foram assim tão perigosos.

Nos que houve, o Sporting acabou por ter mais sorte, porquanto algumas falhas que podiam ter dado golo, mas que, por obra e graça do espírito santo, nada se concretizou, em especial quando Pedro Gonçalves e Edwards pegaram na bola no seu meio-campo, foram em frente mas, chegados à pequena área, o britânico não conseguiu (7’) acertar na baliza.

Cerca dos 25’, Matheus Reis falhou o corte e permitiu a Rochardson rematar, tendo a bola embatido em Gonçalo Inácio, sobrando para Perisic que rematou para Adán defender.

Por duas vezes, o Tottenham criou perigo, na primeira (33’) ainda meteu a bola na baliza de Adán mas foi assinalado. fora de jogo, tal como se verificou (42’), em jogada semelhante, com os leões a demonstrarem uma incapacidade de atacar e criar perigo.

A fechar o primeiro tempo (45+1’), Edwards combinou com Trincão, finalizando na cara do guarda-redes, com o britânico a chutar devagar e com o pé contrário (direito), devagar, levando a bola a passar por debaixo do corpo do guardião que, ainda assim, conseguiu desviar para canto.

No segundo tempo, o “teatro de operações” não foi muito diferente, a não ser na primeira fase, em que os britânicos regressaram com vontade de criar mais perigo, chegando-se mais à frente, sem que tenham conseguido mudar algo, pese embora Pedro Gonçalves (66’) tenha tido uma boa oportunidade quando se isolou e correu para a baliza, mas quando chegou perto da baliza rematou fraco e à figura de Llovis.

Oportunidade flagrante perdida pelo Tottenham (71’) registou-se quando um cruzamento de Perisic levou a bola a passar por frente da baliza (desguarnecida) do Sporting de um ao outro lado e ninguém dos britânicos conseguiu a rematar para golo, com Kane a ficar a milímetros de o fazer.

Os britânicos voltaram a estar mais perigosos, mas os leões como que entraram numa fase de “nervoso miudinho” para tentar chegar ao golo.

Na marcação de um livre (85’), Porro infiltrou-se pela direita e rematou, mas o guardião Lloris esteve melhor e defendeu.

Três minutos depois (88’), Porro voltou a estar em evidência ao rematar em arco, com o pé esquerdo e levou a bola ao segundo poste, que proporcionou uma defesa difícil de Lloris, ao desviar em voo a bola para a linha de cabaceira, provocando canto.

Canto onde começou a “salvação” do Sporting. Na marcação, Pedro Gonçalves fez a bola voar para a cabeça de Paulinho, que tinha entrado em jogo 14 minutos antes, que cabeceou para o segundo poste e com a bola a entrar sem hipóteses de defesa, causando o desalento dos britânicos e alegria contida dos sportinguistas.

Mas a surpresa foi ainda maior porque, três minutos depois, em tempo de compensação, Arthur, que tinha entrado em campo no minuto anterior, fazendo a estreia na equipa, pegou na bola, arrancou para a baliza, deixou dois adversários para trás e rematou forte para o segundo golo dos leões, que quase chegaram ao delírio. Pudera! O paraíso estava a seus pés.

_DSC5144Um triunfo leonino que se justifica, porque aproveitou melhor as falhas do adversário e que criou maior ânimo porquanto passou a liderar o grupo com seis pontos, mantendo-se o Tottenham no segundo lugar (3), tantos quanto o Eintracht de Frankfurt, que foi vencer (1-0) o Marselha, franceses que receberão o Sporting no dia 4 de Outubro, com os alemães a jogarem em casa frente ao Tottenham.

 

F. C. Porto resvalou no Dragão com goleada de quatro golos ante o Brugge

Jogando também nesta terça-feira, o F. C. do Porto recebeu os belgas do Brugge e levou um “banho” de quatro golos, no que foi como que uma “desonra” para os portistas, porquanto esta formação, no campo teórico, seria o menos poderoso do grupo.

20220913_ fcp vs bruge_ 2017Assim não aconteceu e os portistas começaram a derrapar a partir dos 15’, quando Jutglá transformou uma grande penalidade para os belgas, resultado que se manteve atá ao intervalo.

Na abertura do segundo tempo, Sowah chegou ao 2-0 (47’), para Olsen (52’) fazer o 3-0 e Nusa (89’) completar um inesperado 4-0, que quase fez tremer o Estádio do Dragão.

Brugge que alcançou a segunda vitória consecutiva e passou a comandar o grupo com 6 pontos, seguido dos alemães do Leverkusen e do Atlético de Madrid (3), este que recebeu e venceu (2-0) o Atlético de Madrid, que havia ganho ao Porto na primeira ronda.

Em 4 de Outubro, lugar à terceira jornada e última da primeira volta, sendo que os portistas ainda não tem qualquer ponto.

 

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