Neste sábado, em que os três grandes clubes de Portugal – Benfica. F. C. Porto e Sporting – venceram os respectivos jogos, com maior ou menor dificuldade, bem se poderá dizer que nada de especial se passou.
No Estádio Alvalade, com dois golos em cada parte, os leões, sem fazerem um jogo brilhante, dominaram a seu bel-prazer, até porque o Portimonense se apresentou em campo com um sentido defensivo que apontou para um 5x3x2, que obrigou os jogadores a estarem muito mais tempo no seu meio-campo, pelo que as hipóteses de poderem criar perigo foram ínfimas, aliás como confirmam as estatísticas.
Com mais remates (17-4, dos quais 7-1 para a baliza) e com uma posse de bola de 62/38%, os leões só não marcaram mais porque não quiseram, porquanto continuam a preferir o individualismo do que o colectivo, afunilando o jogo e não alargando pelas laterais, para desviar os adversários da linha central do terreno.
Os leões abriram o activo (7’) no seguimento de um pontapé de canto, com a bola a sobrevoar a grande área, com Neto a querer assistir Coates, não o conseguindo porque Pedrão cortou a linha, sobrando a bola para Trincão que, de “raiva”, rematou forte para a baliza, o esférico sofreu um pequeno desvio (ao que parece pelo mesmo Pedrão) e acabou dentro da baliza de Kosuke, que não viu a bola porque tapado por um seu colega de equipa.
Com um golo madrugador, pese embora o “bloqueio” defensivo dos algarvios, a clarividência leonina não era evidenciada, ainda que tendo criado mais algumas oportunidades sem resultados práticos.
Tanto que só aos 41’ é que o Sporting chegou ao segundo golo, de novo por Trincão, numa jogada que começou por um erro monumental de Rochez, que passou a bola para Edwards dominar e lançar Rochinha, que cruzou para a área onde Trincão rematou à vontade e fazer o 2-0, com que se chegou ao intervalo.
O segundo tempo começou com a lesão contraída por Neto, que foi obrigado a sair, com origem numa jogada de finta e mais finta deu o que deu, altura em que Paulinho também entrou em jogo mas pouco se viu do avançado.
Trincão (65’) esteva a um passo de fazer o 3-0 mas a bola por si rematada encontrou um defesa em cima da linha de golo e defendeu de cabeça, por cima da barra, no que foi o toque para os leões confirmarem o 3-0 efectivo, com um golo obtido (72’) por Pedro Gonçalves que, a cruzamento de Pedro Porro, cabeceou mas a bola antes de entrar ainda sofreu um desvio por parte do defesa Pedrão.
Quatro minutos depois (76’), os leões marcaram o quarto golo, por Nuno Santos, depois de Trincão – o melhor jogador em campo – ter remetido a bola para Pedro Gonçalves assistir, sobre a esquerda do ataque, Nuno Santos, que rematou cruzado para o segundo poste, fazendo a bola entrar na baliza algarvia.
Paulo Sérgio, técnico do Portimonense, fez algumas mudanças na equipa que não deram, de todo, qualquer resultado palpável, registando uma assistência de 29.782 espectadores no Estádio leonino.
Benfica e F. C. Porto também venceram
Neste sábado, coube ao Benfica dar início à segunda sessão de jogos da 6ª jornada, tendo-se deslocado a Famalicão, onde venceu apenas por um golo (1-0), resultado enganador porquanto os benfiquistas dominaram por completo a partida.
Com 13-4 remates, dos quais 7-2 para a baliza, com uma posse de bola de 71/29º de posse de bola, o Benfica não conseguiu aumentar o marcador final, tendo “apanhado” ainda alguns sustos.
Em especial quando (44’) Odysseas salvou um golo ao voar para a bola e desviá-la para cima da barra, muito antes do Benfica marcar, o que só aconteceu (63’), quando Rafa recebeu a bola dentro da área e rematou de primeira para confirmar o triunfo.
Com mais facilidade, o F. C. Porto jogou em casa, frente ao Desportivo de Chaves, tendo vencido (3-0), com golos alcançados por Taremi (3’), Evanilson (70’) e André Franco (82’), depois de ter rematado mais (19-8, dos quais 7-1 para a baliza) numa posse de bola de 58/42%, o que provocou uma partida viva e disputada.
Neste domingo jogam: Paços de Ferreira-Casa Pia (15h30), Arouca-Boavista e Marítimo-Gil Vicente (18 horas) e Rio Ave-Braga (20h30).