Ainda que tivesse sempre o comando do jogo, em todas a vertentes, o Benfica continua a encontrar grandes dificuldades para se impor com maior celeridade e poupar os adeptos a alguns arrepios ao longo das partidas.
Frente ao Vizela, a defesa encarnada voltou a dar facilidades, em especial no golo dos visitantes, permitindo uma jogada em que a bola é metida em profundidade para a esquerda onde Osmavic correu mais que os defesas, avançou para a grande área e, ante o bloqueio de Odysseas, o avançado rematou forte, entre o corpo do guardião e o poste, fazendo o golo (20’) que não se esperava.
Com 28-7 remates, dos quais 6-2 para a baliza, numa posse de bola de 75/25%, é lícito esperar que houvesse mais amplitude de golos para os encarnados, mas desta vez Rafa não esteve ao melhor nível, bem como a transição do meio-campo para o ataque, o que redundou nas dificuldades existentes.
Tantas que duraram até aos 76’, quando o Benfica conseguiu empatar, depois de um passe bem medido de Bah ter feito a bola chegar aos pés de Neres que, rodopiando da direita para o centro do terreno, tirou um adversário do caminho e rematou forte, na zona frontal, levando a bola a anichar-se na baliza, junto ao segundo poste, com o guardião vizelense atraiçoado porque não viu a bola partir.
A situação agudizou-se com o segundo amarelo mostrado (90+1’) a Gonçalo Ramos, que foi expulso, ficando o Benfica com dez unidades para os últimos dez minutos de compensação (os tais que muita gente continua sem saber porque acontecem, neste e noutros jogos), quando o Benfica chegou ao 2-1, na transformação de uma grande penalidade, com João Mário a voltar a fazer o gosto ao pé, o que valeu também o segundo amarelo (tirou a camisola) e consequente expulsão, que o vai levar a ficar suspenso, pelo menos, na próxima ronda.
A estrela voltou a estar no Estádio da Luz e o Benfica continua isolado no topo da tabela classificativa.
No outro encontro desta sexta-feira, o Sporting deslocou-se ao Coimbra da Mota para vencer (2-0) o Estoril, num encontro em que também dominou em toda a linha, em especial pelo facto de ter resolvido o triunfo nos primeiros 20 minutos, quando marcou os dois golos suficientes para regressar às vitórias.
Depois de (11’), Matheus Nunes ter chutado para a barra, St. Juste fez a estreia a marcar (13’), dando o melhor seguimento a um canto marcado por Pedro Gonçalves, cabeceando a bola para a baliza.
Pouco depois, o Estoril teve o empate à vista, com Rodrigo Martins a atirar ao lado da baliza, depois de aproveitar uma falha defensiva do Sporting, que deixou a baliza toda aberta e sem ninguém por perto.
Oito minutos depois (21’), os leões chegaram ao 2-0, com Porro a lançar Pedro Gonçalves e este a endossar a Edwards que fintou o guardião Dani Figueira e introduziu a bola na baliza estorilense, confirmando uma vitória que era importante, depois do desaira com o Chaves na ronda anterior.
Posto isto – e para as duas equipas – pode considerar-se que foram uns bons ensaios gerais para os jogos da Liga dos Campeões marcados para 3ª e 4ª feira.
Neste sábado, Braga (na cidade dos Arcebispos) e Guimarães defrontam-se pelas 15h30 e o Gil Vicente recebe (20h30) o F. C. do Porto, em mais dois encontros para gente pouco nervosa.
