A Seleção Nacional sub-21 venceu, esta terça-feira, em Vaduz, o Liechtenstein por 9-0, na sua nona partida do grupo D da fase de qualificação para o Campeonato da Europa’2023.
Num jogo em que a diferença de valor individual e coletivo entre as duas equipas ficou bem patente, Portugal marcou cedo, por Fábio Silva (3’), que estava de pontaria afinada e amentou (27’) a vantagem da formação nacional. Até ao intervalo, Paulo Bernardo (43’) e Vitinha (45’) deram ao placard contornos de goleada.
Na segunda parte, com mais algum desgaste físico e anímico por parte dos jogadores da formação da casa, Portugal continuou a controlar e dominar a partida, materializando a superioridade demonstrada através das finalizações de Fábio Silva (57’), Vitinha (65’), Fábio Carvalho (78’), Henrique Araújo (83’) e Gonçalo Ramos (90’).
Destaque, nesta partida, para as estreias de Gonçalo Tabuaço, Rodrigo Conceição e Vasco Sousa como internacionais sub-21 portugueses.
A equipa orientada por Rui Jorge, que já estava apurada antes do jogo de hoje – face ao triunfo (3-1) do Chipre sobre a Grécia no dia anterior – mantém a primeira posição no grupo D, agora com 25 pontos, voltando a entrar em campo para o último jogo do apuramento no próximo sábado, em Barcelos, diante da Grécia (20h15, Canal 11).
Em declarações ao site da FPF, Rui Jorge referiu que “não há muita análise a fazer a este tipo de jogos. Há um claro domínio de um grupo de jogadores, que é muito superior ao outro. O mais importante em jogos destas características é o respeito que temos de ter pelo adversário. Acho que o fomos tendo do primeiro ao último minuto e isso deixa-me muito satisfeito. Digo muitas vezes que este é um grupo com muita qualidade. Alguns jogadores têm tido menos oportunidades que outros, mas todos têm qualidade para estarem neste espaço. Peço cuidado quando se fala nos sub-21 e em geração, até porque acumulamos quatro gerações, pelo menos. Falar numa geração quando temos quatro anos connosco não sei se fará muito sentido. Temos jogadores com diversas idades e todos formam um grupo e uma equipa. Todos eles percebem o nosso estilo, tentam jogá-lo e têm-no conseguido”.