A Liga Portugal divulgou, esta segunda-feira, a convocação e respectiva ordem de trabalhos para a assembleia-geral extraordinária, a decorrer no dia 7 de Junho próximo, a partir das 10 horas, na sede, no Porto.
As matérias a abordar têm a ver com as propostas de alteração nos Regulamentos Geral de Competições, no Regulamento Disciplinar das Competições e no Regulamento de Arbitragem, aguardando-se com alguma curiosidade as decisões a tomar, que possam ter maior ou menos impacto público.
De acordo com a citada convocatória, os clubes podem apresentar propostas/sugestões, desde que solicitem à Liga o envio das propostas originais para análise, considerando que terão que as apresentar até ao terceiro dia útil antes da reunião.
A curiosidade talvez assente mais no Regulamento de Competições – o guião específico para toda a organização desportiva das competições sob a jurisdição do futebol profissional – de onde sobressai a questão dos dias e horários de cada jornada.
A este propósito, recorda-se que, na época de 2020/2021, estava regulamentado que as três últimas jornadas da I Liga deveriam ter em conta as posições classificativas dos clubes (e diferença de pontos), para que, em caso de proximidade pontual – e atentos os objectivos éticos, de fair play, transparência e integridade – os jogos deveriam ser jogados à mesma hora e no mesmo dia, para evitar pressão psicológica, primeiro passo para um possível maior confronto, que pudesse redundar numa escalada da violência à volta de cada um dos jogos em causa.
Mas grave foi que, na época que ora terminou (2021/2022), a regra referida deixou de integrar o citado regulamento de competições (decisão tomada na Assembleia Geral de 2 de Junho de 2021), pelo que, apesar das várias “proximidades” pontuais que se verificaram, raros foram os jogos que foram realizados no mesmo dia e à mesma hora.
Daí, como também se recorda, ter havido várias situações de violência à volta de alguns Estádios e respectivos clubes – casos que ainda hoje, terminado o campeonato, continuam para ser resolvidos, alguns num “sistema” de ping-pong entre a Liga Portugal e a Federação Portuguesa de Futebol.
Mas há que aguardar o 7 de Junho e, depois, verificar o que os clubes vão aprovar.