Com menos um jogador – de peso na estratégia da equipa, como foi o caso de Taarabt – a partir do minuto sete, o Benfica começou a encontrar algumas dificuldades para ganhar supremacia sobre o Vizela e fazer um jogo clarividente, em entreajuda, ajustado.
O que não foi permitido pelos visitantes que se equipararam, cresceram até nalguns momentos da partida, criaram perigo junto da baliza benfiquista, mas os golos não se fizeram sentir, apesar de uma ou outra oportunidade que foi gizada por ambos os lados, acabando a primeira parte com as equipas a zero.
No segundo tempo, como se impunha, havia que fazer alterações, em especial por parte da equipa benfiquista, para tentar modificar o rumo do jogo a seu favor, com base numa dinâmica mais acertada com o objectivo de vencer.
Apesar das mudanças que foram sendo feitas, notava-se que, em campo, os homens de Nelson Veríssimo não conseguiram carrilar da melhor forma, o que também aconteceu pelo facto de Darwin Nuñez querer “resolver” o jogo com os golos que pretendia marcar. O que não deu resultado até ao intervalo.
O Vizela foi mantendo uma pressão quase permanente, também com oportunidades para marcar, mas teve que esperar até ao minuto 65’ para chegar ao 0-1, com um golo marcado por Cassiano, que se antecipou, saindo por detrás do central Morato, surgiu na frente do guardião vermelho completamente só e desviou para o fundo da baliza de Odysseas, que não conseguiu chegar à bola.
Sem fio condutor, o Benfica sentiu o peso desse golo e voltou a atacar para chegar ao empate, o que conseguiu dez minutos depois (75’), quando Henrique Araújo empatou, na sequência de um remate de Gonçalo Ramos que o guardião vizelense defendeu para perto do jovem benfiquista, que não se fez rogado e empatou a partida.
Isto depois de Maite (73’) ter enviado a bola ao poste depois de um erro defensivo, num lance em que se pediu grande penalidade por um defesa ter tocado com o braço da bola ao saltar com um jogador do Benfica, o que o árbitro (Manuel Oliveira, do Porto) não assinalou, se bem que a bola tivesse tocado o braço do defesa.
Nos oito minutos de compensação, o Benfica criou várias oportunidades mas a bola não entrou na baliza.
Henrique Araújo passou por dois adversários mas Odysseas defendeu, chegando-se aos 90+11’ com Darwin a voltar a criar perigo mas o guarda-redes Pedro Silva defendeu tudo o que podia ser defendido.
Ainda que com uma ligeira superioridade (53/47%) na posse de bola, tendo feito 22 remates contra 20 do Vizela, dos quais 9-4 para a baliza, a verdade é que o Benfica não conseguiu soltar os coletes para sair vencedor.
Assim sendo, pode perder mais pontos para o Sporting, que, na segunda-feira, se deslocará a Moreira de Cónegos, para uma partida que não será fácil para os leões.
A 26ª jornada prossegue este sábado, com os jogos Estoril-Portimonense e Famalicão-Santa Clara (15h30), Arouca-Paços de Ferreira (18h) e B-SAD-Boavista (20h30).