Quinta-feira 21 de Novembro de 2024

2022 seja o virar de página é desejo de Marcelo Rebelo de Sousa

JCMyro / CN

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O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa na sua mensagem de Ano Novo apelou que 2022 seja o ano de virar de página .

Após saudar os portugueses o Presidente diz “Costuma dizer-se que Ano Novo, Vida Nova. Pois, este 2022, tem de ser mesmo Ano Novo, Vida Nova.” reforçado mais a frente por “Finalmente, e em três palavras – virar a página. ”

O viar de página vem na linha dos cinco pontos referenciadores da mensagem do Presidente da República “Nós podemos fazer muito e muito mais. Consolidar, Decidir, Reinventar, Reaproximar, Virar a página “.

Marcelo Rebelo de Sousa reconhece que 2021 não foi aquilo que os portugueses mais queriam  “O ano que findou prometia ser um fim e um recomeço. Mas não foi.  Esboçou esse recomeço, tarde e timidamente. ” mas é o tempo dos portugueses  “O ano que hoje iniciamos tem de virar a página.” e relembra que todos “resistimos, vacinámos, reabrimos escolas, pusemos a economia a arrancar, exportámos, recebemos turistas, ensaiámos começar de novo, tivemos tempo de reeleger por aclamação António Guterres nas Nações Unidas e aprovar na nossa presidência europeia o certificado digital, os fundos para os próximos anos, e a lei do clima”,  em tempo de pandemia que não deixou de trazer supresas para o fim do ano.

Assim segundo o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, Portugal e os portugueses devem

“Consolidar o percurso para a superação da pandemia. Estamos encaminhados. Mas falta o fim dos fins.

Janeiro a Março será o tempo crucial para que o Inverno ajude a fechar um capítulo da nossa História e converta preocupações e aflições em esperanças e confianças.”

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mais, temos de

“Decidir.

Decidir a Assembleia da República e o Governo para os próximos quatro anos. Uma Assembleia da República e um Governo com legitimidade renovada. Uma Assembleia da República que dê voz ao pluralismo de opiniões e soluções. Um Governo que possa refazer, também ele, esperanças e confianças perdidas ou enfraquecidas, e garantir previsibilidade para as pessoas e para os seus projetos de vida.”

não esquecendo de

“Reinventar

Reinventar, todos nós, as vidas congeladas, adiadas, trucidadas pela pandemia. Tentámos, muitos de nós, fazê-lo em 2021. Não deu, em tantos casos. Tem de dar em 2022. Recriando, com imaginação, determinação, teimosia se preciso for. Usando fundos que são irrepetíveis, com transparência, rigor, competência e eficácia, combatendo as corrupções e os favorecimentos ilícitos.”

tendo que não esquecer de

“Reaproximar

Reaproximar, que é uma forma de dizer redescobrir a solidariedade. Cuidar dos mais sacrificados pela pandemia, pelo desemprego, pela insolvência, pela paragem da vida.

Os mais pobres, os mais idosos, os mais doentes, os portadores de deficiência, os desamparados na escola, na busca de profissão ou de casa, na integração numa sociedade diversa, feita de emigrantes que partem e regressam, e de imigrantes que chegam e partem.

E, em particular, olhando para as crianças, cujo futuro tem ficado esquecido pela prioridade dada aos chamados grupos de risco.

Elas e eles – todos aqueles que vivem no passeio, sem sol da rua da nossa vida comum – vão demorar muito mais tempo a aprender a reviver após o que sofreram.”

A mensagem termina com as certezas quanto ao tipo de intervenção que os portugueses podem esperar do seu Presidente, ” Retomemos a caminhada juntos. Eu estou presente. Mais do que nunca. Conto convosco. Mais do que nunca.”.

 

 

 

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