Quarta-feira 23 de Novembro de 8732

Apesar de derrotado na Luz, Benfica mantém segundo lugar no grupo da Liga dos Campeões

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Fernando Correia / CN

Uma segunda parte desastrosa acabou a excelente réplica que o Benfica proporcionou a um Bayern que voltou a confirmar que não se pode “brincar” em campo.

Em 14 minutos, o Bayern passou do 1-0 para um copioso 4-0, de alguma forma injusto para os benfiquistas, com a formação de Jorge Jesus a perder o norte logo após o início da segunda parte, quando os alemães, em cinco minutos, mandaram duas bolas ao poste (47’ e 49’), numa delas com Odysseas a safar o golo certo, a que se seguiu a não confirmação de um golo obtido pelo Bayern (por fora de jogo).

Ainda antes do intervalo (42’), o Bayern tinha visto outro golo não validado, porquanto o golo fora obtido com o braço, o que foi possível confirmar-se através do recurso ao VAR, tal como se verificou aos 52’.

Até aqui, o Benfica, apesar da felicidade nos lances referidos, ainda conseguiu “flutuar” de forma positiva, respondendo sempre à maior pressão dos alemães, esforço que não saiu compensado porque os homens da equipa da Luz começaram a sentir um certo “apagamento” físico (mental também), que levou à derrocada que se seguiu à abertura da contagem por parte dos germânicos.

A maior pressão veio ao de cima e, quase num ápice, o marcador foi aumentando sem que o Benfica desse uma nova resposta, que se esperava com as substituições então realizadas, como forma de refrescar a formação.

Sané abriu o activo (70’), através de um livre directo, marcado sobre a direita do seu ataque, em que dois defesas encarnados encolheram a cabeça e a bola por aí passou directamente para o fundo da baliza.

Aos 80’, Everton, que tinha entrado e estava fresco, tentou aliviar a bola da pequena área mas acabou por cabecear, com força, para a própria baliza. E aí o ânimo quase terminou.

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Fernando Correia / CN

Dois minutos depois, aproveitando esse desânimo e a fadiga psicológica, foi Lewandowski a empurrar a bola para o fundo da baliza, porquanto estava só e aproveitou um passe a preceito para chegar ao 3-0.

Outros dois minutos (tudo num espaço de seis minutos), Sané – que tinha aberto a contagem – chegou ao 4-0 com um remate forte, dentro da grande área, fazendo acabar o Benfica por aí.

Foi uma derrota pesada, em especial pela luta que o Benfica deu e em que aguentou a primeira parte sem sofrer golos, perdendo apenas quando algumas pedras basilares também deram de si.

Mesmo assim, o Benfica – que volta a encontrar o Bayern, na Alemanha, no próximo jogo (2 de Novembro) – manteve-se no segundo lugar (4 pontos), atrás dos alemães (9) e à frente do Barcelona (3), que venceu o Dínamo de Kiev por 1-0. Dínamo que tem apenas 1 ponto.

Sob a direcção do romeno Ovidiu Hategan – que fez um trabalho positivo – a equipa do Benfica alinhou com Odysseas; Lucas Veríssimo, Otamendi, Vertonghan e André Almeida (Diogo Gonçalves, 40’, por lesão); Weigl, João Mário (Taarabt, 81’) e Grimaldo; Rafa (Pizzi, 80’), Yaremchuck (Everton, 76’) e Darwin (Gonçalo Ramos, 81’).

Em 23 de Novembro o Benfica vai a Barcelona e termina o grupo no dia 8 de Dezembro (feriado em Portugal) a receber o Dínamo de Kiev.

Com tudo isto, o Benfica continua com reservas positivas para, pelo menos, ingressar na Liga Europa, o que será, no mínimo, muito bom, apesar dos proventos financeiros serem bem menores. Do mal, o menos!

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