Fernando Santos anunciou, esta quinta-feira, a lista de 24 convocados para os próximos dois jogos da Selecção Nacional A.
O grupo vai enfrentar o Catar, que está a preparar o Campeonato do Mundo de 2022 com jogos frente a todas as selecções do agrupamento de Portugal, a 9 de Outubro, no Estádio Algarve, pelas 20h15.
Três dias depois, a 12 de Outubro, a equipa nacional, integrada no Grupo A, recebe o Luxemburgo, também no Estádio Algarve, numa partida de qualificação para o Mundial 2022 com início agendado para as 19h45.
A lista de jogadores escolhidos pelo seleccionador nacional é composta com os seguintes jogadores:
Guarda-redes - Anthony Lopes (Olympique Lyon), Diogo Costa (FC Porto) e Rui Patrício (AS Roma);
Defesas - João Cancelo (Manchester City), Diogo Dalot (Manchester United), Domingos Duarte (Granada CF), Pepe (FC Porto), Rúben Dias (Manchester City), Nuno Mendes (PSG) e Raphael Guerreiro (Borussia Dortmund);
Médios - Danilo Pereira (PSG), João Palhinha (Sporting CP), Matheus Nunes (Sporting CP), William Carvalho (Real Betis), Rúben Neves (Wolverhampton Wanderers FC), Bruno Fernandes (Manchester United), João Mário (SL Benfica) e João Moutinho (Wolverhampton Wanderers FC);
Avançados - Bernardo Silva (Manchester City), André Silva (RB Leipzig), Cristiano Ronaldo (Manchester United), Diogo Jota (Liverpool FC), Gonçalo Guedes (Valencia CF) e Rafa Silva (SL Benfica).
Na conferência de imprensa, Fernando Santos, a este propósito, salientou que “vamos ter algum tempo sem jogos. Mas temos sempre de ter atenção ao facto de termos jogadores com muitos jogos nas pernas. Para nós não há amigáveis, mas o mais importante é o jogo com o Luxemburgo. Queremos que todos os jogadores estejam bem, porque vai ser muito difícil. Quando jogarmos contra Catar, há um Luxemburgo-Sérvia. Caso Luxemburgo ganhe, podiam lutar por uma fase final do Mundial. O Luxemburgo é sempre uma equipa de qualidade”.
Acrescentou que “iremos manter aquilo que é o padrão da equipa. As variáveis, durante o jogo, é que podem ir alterando. Nos jogos de Portugal, os adversários jogam num bloco muito baixo, fechado, e mesmo algumas que eu esperava que entrassem num bloco diferente, têm entrado assim. As variáveis aparecem com as dinâmicas do jogo, e vemos muitas vezes um 3x3x4, 3x2x5. Os jogos irão ditar isso”.
Expressou ainda que “temos três finais para disputar. Dependemos só de nós e isso é uma vantagem, mas para chegarmos ao último jogo nessa qualidade temos de ganhar tudo. Temos de olhar para o particular com o Qatar com muita atenção, mas o jogo frente ao Luxemburgo e frente à Irlanda não são fáceis, todos os jogos são muito complicados. Na primeira ronda no Luxemburgo foi muito difícil, estivemos a perder até. Trabalhámos muito para dar a volta. Com a Irlanda também sabemos as dificuldades, há que ganhar todos os jogos, é o nosso objectivo”.