A formação de Rúben Amorim abriu a época oficial da Liga Bwin da melhor maneira, ao vencer um Gil Vicente que começou por não vacilar ante o campeão nacional em título.
Com uma primeira parte bem “arrumadinha”, os vizelenses souberam colocar todas as pedras no respectivo lugar e, com isso e com poucos erros, como que obrigaram os leões a suar um pouco mais, porquanto o resultado no final do primeiro tempo foi de um empate a zero, apesar de o Vizela ter feito um golo, que não foi confirmado nem pelo assistente nem pelo VAR, face ao “tamanho” do fora-de-jogo em que apareceu Cassiano na frente do guardião leonino Adán.
Ainda que os leões tenham tido mais posse de bola (68/32%), mais remates (seis, contra 2), a verdade é que apenas um remate foi direccionado para a baliza e, por obra e graça do Espirito Santo (para alguém), Jovane não conseguiu converter uma grande penalidade (32’) que beneficiou o Sporting.
Foi uma bela oferta para os homens de Vizela.
No intervalo, o Sporting aproveitou para prestar homenagem ao judoca Jorge Fonseca, que ganhou a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio2020 (mas realizados este ano).
No período de descanso, Rúben Amorim deve ter feito uma “lavagem” no balneário e os jogadores surgiram no relvado com outro olhar para o jogo e para o adversário, tendo o Sporting aberto o activo (49’) por intermédio de Pedro Gonçalves que, a passe de Paulinho e à meia volta, atirou para o fundo da baliza de Charles, incapaz de chegar à bola pela força e efeito que levava.
Nesta altura, o Vizela pareceu ficar a “tremer”, porquanto os leões assenhorearam-se do relvado e chegaram ao 2-0 (64’) com novo golo de Pedro Gonçalves, depois de uma insistência, a rodar sobre si próprio e rematar para o golo.
Com o Vizela já a “pedir” para acabar o jogo e dez minutos após o segundo golo, o Sporting chegou ao 3-0 por intermédio de Paulinho que surgiu livre na grande área e a marcar golo, situação que foi sujeita ainda a “julgamento” do VAR, que manteve o golo.
Mudando de velocidade (mais forte) e tendo trocado algumas pedras que refrescaram a equipa, Rubem Amorim soube introduzir uma nova roupagem e garantir um triunfo folgado.
A cinco minutos do final do jogo, Vital, o técnico de guarda-redes do Sporting, foi expulso do campo, provavelmente por alguma piada (ou ofensa) atirada ao árbitro assistente, o que não deixa de ser uma mágoa a registar face ao acto cometido.
Sob a direcção do árbitro António Nobre (Leiria), as equipas alinharam:
Sporting – Adan; Ricardo Esgaio, Gonçalo Inácio, Feddal (Tiago Tomás, 87’), Coates e Rúben Vinagre (Matheus Reis, 78’); Jovane (Nuno Santos, 68’), Matheus Nunes e Palhinha (Daniel Bragança, 78’); Paulinho e Pedro Gonçalves (Tabata, 87’).
Vizela – Charles; Kouao (Hugo Oliveira, 86’), Marcos Paulo, Kiki e Ofori; Guzzo; Francis Cann (Nuno Moreira, 55’), Mendez (Tomás Silva, 67’), Samu e Kiko (Zohi, 67’); e Cassiano (Schettine, 86’).
Este sábado jogam Arouca-Estoril (15h30), Moreirense-Benfica (18h00) e Marítimo-Braga (20h30).