Sábado 24 de Novembro de 6085

Liliana Cá e Jorge Lima e José Costa na rota dos metais olímpicos

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Neste oitavo dia dos Jogos Olímpicos de Tóquio2020, Jorge Lima e José Costa levaram a Vela portuguesa (classe 49er) à Regata das Medalhas (a última do programa), partindo com um sexto lugar que poderá dar lugar a uma chegada ao pódio, o que seria ouro sobre azul.

Na mesma linha, Liliana Cá, apurou-se para a rota do Diploma, um lugar mais plausível para esta lançadora de disco, em especial face às “baleias” internacionais que vai encontrar pelo caminho, finais que se efectuam este domingo, pela madrugada.

No Atletismo, Liliana Cá enviou o disco a 62,85, na qualificação, o que lhe deu o 8.º lugar entre as 31 participantes, um registo agradável mas algo longe do seu melhor deste ano (66,40) que, se conseguir voltar a referenciar, poderá levá-la ao pódio.

Liliana começou com 57,70 e fez nulo no terceiro ensaio, tendo sida sexta no grupo B.

Depois da prova, referiu que “é a minha primeira vez nos Jogos Olímpicos e confesso que fiquei um pouco nervosa ao entrar. Mas consegui controlar-me, pelo que, na final, espero passar para as oito primeiras e depois quero bater o recorde nacional”.

Irina Rodrigues, que fez o melhor lançamento a 57,03, que equivaleu ao 25.º lugar global, ficando assim fora da final.

Irina começou por anular o primeiro ensaio e fez 54.60 no segundo, tendo adiatado que “os 57,03 não me deixam feliz, porque não foi para isto que treinei”.

Só duas atletas conseguiram a qualificação directa (casos da americana Valarie Allman (66.42) e da indiana Kamalpreet Kaur (64.00) ao realizarem a marca de referência de 64 metros.

Nos 100 metros, Carlos Nascimento foi o representante da Equipa Portugal e na sua estreia em Jogos Olímpicos terminou em 11,37, muito aquém do que valeu (10,32) na presente época, ainda que detendo o recorde pessoal de 10,13 desde 2018. Foi 45º num total de 59 participantes.

Comentando a estreia, Nascimento salientou que “a prova não foi o que desejava, estava à espera de fazer uma melhor marca. Infelizmente, a minha partida dos blocos não foi o que eu esperava e, logo aí, comecei a perder e nestes eventos não há espaço para qualquer tipo de erro.

Saio muito realizado pelo concretizar de um sonho. Saio daqui um atleta mais experiente e já estou a pensar em Paris para fazer melhor”.

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Na Ginástica, Diogo Abreu foi 11.º classificado na prova de trampolim individual, no Ariake Gymnastics Center, que completou a primeira série da qualificação sem erros e uma nota de 52.135 pontos, que o colocava nos lugares de acesso à final. No entanto, uma falha na sequência de saltos da segunda série não permitiu pontuar mais do que 41.285 pontos. O somatório de 93.420 colocou o ginasta no 11.º lugar, fora dos oito primeiros que disputaram as medalhas na final.

Sobre a prestação tida, Diogo referiu que “a primeira série foi relativamente boa e a nota até foi positiva, tendo ficado numa boa posição e confiante para a série 2″, tendo acrescentado que “sabia que se fizesse uma boa série tinha potencial de me apurar para a final. Comecei a série bastante bem, estava concentrado no trampolim mas, infelizmente, houve um salto que tecnicamente não correu bem e fez com que saísse do trampolim.”

Depois de 16.º classificado no Rio 2016 e 11.º em Tóquio 2020, o ginasta aponta ao

Futuro, tendo assinalado que “tenciono continuar e tentar o apuramento para Paris 2024, porquanto penso que posso continuar e se me mantiver assim tenho capacidades para me apurar”.

Na Vela, Jorge Lima e José Costa garantiram a qualificação para a Medal Race na competição olímpica na classe 49er depois de, nas últimas regatas da fase regular, a dupla da Equipa Portugal se ter classificado sucessivamente em 11.º, 4.º e 4.º lugares, o que a deixou na 6.ª posição da classificação geral, com 92 pontos (72 net).

Seja qual for a classificação que a embarcação de Jorge Lima e José Costa venha a obter na regata reservada aos dez melhores concorrentes, o diploma olímpico, atribuído até ao 8.º lugar, já está garantido. Mas a classificação pode até vir a ser bem melhor, dependendo do que acontecer na segunda-feira.

Em termos globais, a final dos 100 metros femininos trouxe à ribalta o “glamour” de outros tempos, com a jamaicana Elaine Thompson-Herad a bater o recorde olímpico e a tornar-se a segunda atleta mais veloz do planeta ao correr o hectómetro em 10,61, a doze centésimos do recorde mundial da norte-americana Florence Griffith-Joyner, marca alcançada há trinta e três anos, registo que deixou muitas dúvidas na altura considerando a elevada massa muscular apresentada pela atleta no espaço de quatro anos.

Realce ainda maior para o facto da qualidade de resultados obtidos no seu global, com seis concorrentes a terminar abaixo dos 11 segundos. Inolvidável.

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Este domingo, 1º de Agosto, a jornada 9ª inicia-se pela 1 hira da madrugada com a equipa portuguesa de Andebol a procurar bater o Japão (tem cinco derrotas em cinco jogos) e chegar ao segundo triunfo para se apurar para os oitavos-de-final do torneio olímpico.

O pelas 2h35 será a vez de Auriol Dongmo estar na final do lançamento do peso, na procura de chegar ao recorde nacional (19,75) para poder lutar por uma medalha, enquanto Ricardo Santos vai participar nas eliminatórias dos 400 metros (45,14 é o recorde nacional) para passar às meias-finais.

A partir das duas horas da madrugada, inicia-se o torneio de Ténis de Mesa por equipas, com João Monteiro, Tiago Apolónia e Marco Freitas em acção.

Pelas 4h10, Diogo Costa e Pedro Costa estarão na regata 8 da classe 470 ainda com a esperança de poderem ser apurados para a Medal Race.

A sessão fechará para os portugueses (12h50) com a actuação de Patrícia Mamona na final do triplo-salto para ultrapassar os 14,66 (recorde nacional) e poder ultrapassar o 6º lugar conquistado há cinco anos, no Rio de Janeiro. Quem sabe, poder chegar até à medalha.

Boa sorte #Equipa Portugal

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