Vencendo a Dinamarca, a Inglaterra conseguiu, em casa e pela primeira vez, apurar-se para a final do Campeonato da Europa de Futebol, depois de uma partida quer acabou por vencer uns dinamarqueses que até começaram por se adiantar no marcador.
Com Wembley quase repleto, os britânicos puderam acompanhar o que foi a façanha da sua equipa que, ainda que estando em desvantagem, conseguiu dar a volta ao resultado, se bem que com a “colaboração” de um jogador dinamarquês, que fez um auto golo.
É caso para dizer que os “estrangeiros” marcaram, dois golos mas foram os ingleses a conseguirem o apuramento, numa festa que acabou por ter sentido, porquanto souberam dominar em toda a linha, desde a posse de bola (59/41%) até aos remates 20-5, dos quais 10-3 para a baliza, ao que se acrescenta os 730 passes contra os 534 e os 6-5 em cantos, numa matemática à britânica.
O primeiro golo foi obtido por Damsgaard (30’), num golo potente e de belo efeito, no seguimento de um livre marcado à entrada da grande área, fazendo a bola voar e passar pelo guardião inglês mais ou menos admirado pela força e pelo efeito que a bola teve.
Nove minutos depois, o defesa dinamarquês Kjaer acabou por desviar para dentro da sua a baliza a bola quando se encaminhava para Sterling tentar marcar, na sequência de uma jogada que começou em Kane, passou para Saka, que fez o cruzamento para a área, onde o defesa teve o azar de a meter na baliza que estava à sua guarda.
O empate manteve-se até final dos 90’, dando lugar a um prolongamento de meia hora, onde (104’, a um do final da primeira parte) os ingleses lograram chegar ao 2-1, na sequência de uma grande penalidade confirmada, na recarga, por Kane, com o guardião dinamarquês a defender mas a deixar a bola para a frente, onde o atacante britânico não falhou.
A Inglaterra estreia-se na final desde que a competição se iniciou (1960) ante uma Itália que conquistou o troféu em 1968, tendo sido a finalista derrotada em 2000 e 2012.
No domingo (RTP e SportTV), pelas 20 horas, conhecer-se-á o novo campeão