Quinta-feira 21 de Novembro de 2024

António Guterres tomou posse para mais um mandato à frente das Nações Unidas

UN Photo/Cia Pak

UN Photo/Cia Pak

António Guterres foi reconduzido, por unanimidade dos 193 países membros da Organização das Nações Unidas, para um segundo mandato que, por certo, não se espera melhor que o primeiro, a não ser que a situação geopolítica mundial sofra grandes mutações.

Para além do que se relaciona com a pandemia do Covid-19 – o que não é pouco e não se sabe quando poderá a situação estabilizar-se considerando que o vírus se encontra em movimento por todo o mundo – as questões tribais continuam a mostrar que misturar religiões para fazer ”sangue” não é o caminho a seguir mas não se sabe como se poderá atenuar a situação, considerando que os extremos estão casa vez mais … extremados.

Apesar de ter garantido que “farei tudo para garantir o reforço da confiança entre nações grandes e pequenas e para construir pontes”, sabe-se que construir seja o que for está sujeito a bloqueios de toda a forma, surgindo aqui e acolá, muitos deles sem controlo há muito tempo.

A primazia dos maiores nem sempre funciona a favor dos mais pobres e, de país para país, as questões internas levam a abrir feridas que demoram a ser fechadas, porquanto extravasam para o exterior e provocam outras brechas, locais ou continentais, que acabam por prolongar os conflitos que continuam latentes em todas as latitudes.

Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, também esteve presente no acto e ao afirmar que “Guterres é a prova de que é a pessoa certa na altura certa” para continuar a liderar Organização das Nações Unidas.

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