A selecção portuguesa tem, este sábado, oportunidade de “matar” o borrego que dá pelo nome de Alemanha, para conquistar lugar directo dos oitavos-de-final da UEFA Europeu 2020, para o que se torna necessário vencer, se bem que o empate também possa servir.
Na verdade, o triunfo é mais seguro e Portugal (joga às 17 horas) tem a vantagem de jogar depois do Hungria-França (14 horas), pelo que é preciso manter o sangue frio para encarar o que se deseja ser o quarto triunfo frente aos alemães, numa “contabilidade” que está em “deficit” para os portugueses, que perderam treze vezes com os alemães.
Ainda que a confiança de Fernando Santos seja inabalável, nestas coisas do desporto nunca se sabe o que pode resultar de qualquer passe mal feito, de uma qualquer desconcentração ou desatenção – quer na defesa quer no ataque – pelo que a mente tem de estar em alta durante os noventa minutos (e mais os picos do costume).
Tudo é possível, tudo é verdade, tudo é Fado. Mas um fado de alegria, com energia contagiante, com o apoio de todos nós, ainda que longe, mas os campeões europeus de 2016 querem repetir, juntamente com os jovens entrados este ano, esse inolvidável êxito para Portugal e os portugueses.
Força rapazes. A Vitória é possível, o triunfo será nosso!
Bélgica e Holanda estão mais perto dos oitavos e Espanha treme
No cômputo geral no que se refere aos jogos já realizados, a Itália (grupo A) é a formação que tem maior vantagem relativa ao apuramento para os oitavos, juntando-se a Bélgica (B) e a Holanda (C), enquanto no D e no E o equilíbrio é latente, se bem que, neste último, os espanhóis também jogam este sábado e, se vencer a Polónia, chegar-se-ão aos suecos, que comandam o grupo.
No F, tudo poderá ser resolvido este sábado se Portugal e a França vencerem os jogos, chegando aos seis pontos e garantindo de imediato a passagem aos oitavos. Se assim não for, mais logo se verá.
Nos jogos desta sexta-feira, as quatro equipas envolvidas no grupo D empataram, com a Croácia a empatar (47’) por intermédio de Perisic, depois de a República Checa ter aberto o activo por Schick (37’), de grande penalidade.
Na estatística, o empate foi justificado com uma posse de bola de 52/48% para os checos, tendo empatado no número (11-11) de remates feitos, dos quais 2-1 para a baliza, numa ligeira vantagem dos croatas.
Por seu lado, Inglaterra e Escócia fecharam o jogo com um nulo, com os ingleses a terem mais posse de bola 61/39%, para os escoceses vencerem no número de remates (11-9), dos quais 2-1 para a baliza e a favor dos escoceses.
No grupo E, a Suécia venceu (1-0) a Eslováquia, com um golo marcado por Forsberg (77’, de grande penalidade), numa partida em que os eslovacos dominaram a posse de bola (69/41%), se bem que a vantagem nos remates foi dos suecos (13-10), dos quais 4-0 para a baliza, justificando-se o triunfo.
Com este triunfo, os suecos subiram ao primeiro lugar (4 pontos), contra os 3 da Eslováquia, com a Espanha a ter 1 e a Polónia 0.
Que haja verdade desportiva, desportivismo e fair play em campo.