Para quem tinha feito dois jogos de alto nível e que correspondeu ao afastamento das cotadas Espanha e Itália, não restam dúvidas que, frente à Alemanha, a equipa de Portugal perdeu, em toda a latitude, o título para o qual não lutou tanto como se desejava.
Isto face a um jogo em que os alemães foram sempre superiores e começaram muito bem, mais perigosos, tanto que Wurst (10’) rematou à trave ante a falha de Florentino, que não alivou a bola da zona da grande área, preferindo fintar os adversários e ficar sem a bola.
Esta, aliás, foi a tónica portuguesa, onde se insistiu quase sempre pelo jogo individual, chegando ao extremo sem finalização e obrigando a equipa a um maior esforço de recuperação de bola.
Diogo Costa (29’) o guardião português foi chamado a defender a baliza por várias vezes, em que a bola não entrou pela sua intervenção, depois das falhas defensivas constantes, isto depois de os alemães (25’) terem oportunidade de marcar.
A formação lusa preferia jogar “à defesa”, passando a bola (quiçá para acalmar os alemães, mais afoitos e mais competitivos) para trás e para os lados, sem invectivar para a frente, não criando condições para “driblar” a defesa alemã, que recuperou sempre bem.
Depois do zero-zero ao intervalo, os alemães regressaram para uma segunda parte com o objectivo de chegarem ao triunfo, o que aconteceu (49’), quando Nmecha conseguiu, numa jogada de contra-ataque, abeirar-se pelo lado direito, entrar na área e rematar forte, entre o poste e o guardião Diogo Costa, para chegar ao 1-0.
Aproveitaram os alemães, ante a continuada apatia portuguesa, a pressionar e (72’) o 2-0 podia ter chegado, o que foi negado por Diogo Costa, que defendeu com a perna esticada.
O jogo dos “rodriguinhos” continuou a ser a marca portuguesa e (74’), a Alemanha podia ter elevado a conta não fosse outra defesa de Diogo Costa a safar, tal como surgiu (80’), onde Diogo Costa voltou a impor-se.
À maior força física e inteligência dos alemães Portugal “encolheu-se” e, por isso, não teve nem arte nem manha para chegar ao triunfo.
Uma perda importante para quem ainda não conseguiu nenhum título nesta categoria. Foi pena. Mas contra factos não há argumentos.