Foram precisas 21 grandes penalidades para que o Villareal (Espanha) conseguisse alcançar a Liga Europa, o troféu que esta quarta-feira esteve em disputa no PGE Arena de Gdansk.
Na verdade, só depois de marcadas 22 grandes penalidades é que se soube o vencedor desta 49ª edição, com os espanhóis a superiorizarem-se no “combate” entre os dois guarda-redes, tendo David de Gea (Manchester United) permitido a defesa do guardião espanhol para que a taça tivesse conhecido o destino.
Todos os onze jogadores de cada equipa foram utilizados para a marcação das grandes penalidades.
Nos noventa minutos de jogo (com mais três de compensação), o resultado manteve num empate (1-1), com golos marcados por Moreno (29’) e Cavani (55’) a igualar, seguindo-se mais meia hora para desempatar.
O que não foi conseguido e que levou o jogo às grandes penalidades onde, cansados e desgastados, a sorte acabou por sorria aos espanhóis face a um remate frouxo, denunciado, de Degea, que o guardião adversário defendeu com facilidade.
Em termos de jogo jogado, o Manchester foi sempre superior (61/39%) de posse de bola, com superioridade também nos remates (14-12), ainda que nos direccionados para a baliza o Villareal contou com 1 e o Manchester com 2, dos quais resultaram um golo para cada lado.
Ficou o ineditismo de mais um primeiro vencedor na história dos 49 anos da competição, marcando-se nova final para daqui um ano.