O Gil Vicente vestiu “fato de trabalho” e foi de viagem até Paços de Ferreira para vencer a equipa local, enquanto, em casa, o Sporting de Braga também cumpriu a missão de ganhar ao Moreirense, para a Liga NOS.
Duas partidas sem impacto na classificação geral, qualquer que fossem os resultados finais, porquanto quem ocupa os cinco primeiros lugares da Liga NOS já estão seguros nas competições europeias, ainda que o Benfica continua a lutar com o F. C. do Porto por um lugar directo na fase de grupos, o que poderá ficar definido este sábado.
Ainda que dominasse na posse de bola (55/45%) a verdade é que o Paços de Ferreira não encontrou soluções para levar vantagem também nos remates (em especial para a baliza adversária), pelo que os homens de Barcelos aproveitaram para se fixar nesse propósito e resolver o jogo a seu favor.
Para o efeito, Lourency (11’) e Pedro Marques (52’) trataram de obter os golos do triunfo, confirmando a superioridade do número de remates feitos (13-8, dos quais 7-4 para a baliza).
Em Braga, os bracarenses sofreram até final para chegarem ao triunfo (2-1), que surgiu (90+5’) na sequência de uma grande penalidade confirmada por João Novais.
O Braga dominou em todos os parâmetros: 65/35% na posse de bola, 15-10 em remates, dos quais 5-3 para a baliza.
O golo inicial foi alcançado por Abel Ruiz (41’), tendo Rafael Martins empatado (87’), o criou o “frisson” final.
Esta 33ª jornada prossegue este sábado com os jogos Boavista-Portimonense e Farense-Tondela (15h30), Benfica-Sporting (18h) e Rio Ave-F. C. Porto (20h30).
A bem da transparência, do fair play, do desportivismo e da integridade no desporto, não se concebe porque é que os dois últimos jogos, que têm nítida influência na classificação no que se refere às qualificações para as competições europeias, não são jogados no mesmo horário!
Enquanto continuarmos assim, não há dúvida que os maus ambientes, a violência associada ao desporto, a intolerância aos adeptos, se manterá, ante uma Liga Profissional que não actua, em “cumplicidade” com a Federação Portuguesa de Futebol, a entidade máxima responsável pelo Futebol em Portugal, sob delegação de competências do Governo, que também continua a “fechar” os olhos a uma realidade cada vez mais patente época a época.
O que é uma “provocação” também para os dirigentes dos clubes que, “sentados” na Liga Profissional, nada fazem a favor da verdade e da integridade no desporto, que se reforça.