Domingo 23 de Novembro de 6436

Selecção lusa apurada para os quartos-de-final do Europeu de Futebol de Sub21

Derrotando a Suíça por um folgado 3-0, a selecção nacional de Sub21 apurou-se para os quartos-de-final do Europeu da categoria, competição que que está baseada na Eslovénia.

DR / UEFA

DR / UEFA

Com uma exibição de excelente nível – como que a “mostrar” aos AA a forma como se joga para ganhar sem ter “tremeliques” pelo meio – os jovens comandados por Rui Jorge começaram a dominar a partir dos três minutos de jogo, quando Portugal abriu o activo.

Na sequência de um livre apontado por Fábio Vieira, a bola foi para a grande área dos suíços, onde Trincão conseguiu recuperá-la, depois de um desvio anterior, e passar a Vitinha que, na passada centrou para mais perto da baliza, onde surgiu Diogo Queirós a cabecear para o 1-0.

Os suíços “sentiram” o golo e tentaram manter a calma, forçando um pouco mais no meio campo, onde a formação lusa conseguiu suster eventuais jogadas de perigo para a sua baliza, táctica que deu resultado, porquanto se chegou ao final dos primeiros 45 minutos com o 1-0.

Na segunda parte, dentro de um maior equilíbrio, os comandados de Rui Jorge foram aumentando a pressão e (60’) Fábio Vieira teve oportunidade de como que repetir a jogada do primeiro golo, desta vez endossando a bola a Tiago Tomás, que rematou para a baliza mas sem atingir o objectivo porque o guardião suíço desviou a bola, só que Trincão estava atento e conquistou a bola para rematar pela certa e fazer o 2-0.

Com esta vantagem, Rui Jorge resolveu dar oportunidades a outros jogadores, em especial Francisco Conceição que, entrado aos 62’, dominou a bola perto da grande área e rematou em jeito, com belo efeito, para chegar (65’) ao 3-0, que “matou” o jogo definitivamente.

De acordo com o calendário pré-definido, Portugal vai defrontar a Itália nos quartos-de-final, em 31 de Maio. Se vencer e chegar às meias-finais, voltará a jogar no dia 3 de Junho.

Rui Jorge, Seleccionador Nacional, salientou ao site da FPF que “de forma geral, estivemos muito bem nos jogos todos e tinha de ser assim para vencer estas equipas. Estamos muito satisfeitos por aquilo que conseguimos fazer ao longo destes três jogos. Os jogadores estão de parabéns, porque deixaram aqui uma belíssima imagem”.

Acrescentou ainda que “o recital que viram de fora era o mesmo que estava a ver no banco. Disse isso aos jogadores que era um deleite vê-los jogar daquela forma. Quando conseguem em tão pouco tempo de diferença jogar de forma tão simples e de forma colectiva, o treinador só tem de desfrutar do que está a ver. Foi isso que fiz, tal como muitos portugueses. A chave esteve na boa circulação e na precisão que tivemos nessa circulação, não perdendo bolas em zonas onde a Suíça é muito forte em ataque rápido. Para mim, foi a melhor equipa que defrontámos em termos defensivos, mas impedimos que fossem fortes na recuperação”.

Sobre a Itália, nos quartos-de-final, Rui Jorge adiantou que “não descrevo absolutamente nada, porque não vi jogo nenhum deles. Nem na qualificação nem nesta fase final. Não faço a mínima ideia do que aí vem. Vamos analisá-la para depois poder dar algumas respostas e dar em campo a mais importante resposta”, tendo adiantado que “acho que a convocatória não vai diferenciar muito daquilo que aconteceu neste espaço. Será uma competição ligeiramente diferente, porque vamos entrar naquela fase em que podemos fazer um jogo e não fazer mais, dois e não fazer mais ou fazer os três”.

O primeiro momento de magia aconteceu e agora há que aguardar o próximo passo.

 

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