Depois de uma passagem pelo “deserto”, o Benfica retomou, esta segunda-feira, o regresso aos triunfos, precisamente quando também Jorge Jesus voltou a subir ao relvado do Estádio da Luz, depois de uma baixa por doença.
De tal forma foi o “élan” que a formação da águia ao peito entrou em campo que em quatro minutos resolveu o jogo, no que se refere ao que foi o resultado final, com Darwin (3’) e Otamendi (7’) a dar o mote e à espera das palmas que pouco chegaram, porque continuamos a jogar “às escuras” no que ao público diz respeito.
Dominando a partida em todos os vectores, o Benfica acabou por ter tantas oportunidades como o Famalicão, mas foram os encarnados que marcaram, sem espinhas, aproveitando uma desconcentração inicial dos famalicenses, que ditaram a derrota bem cedo.
Nos remates o Benfica fez 13 contra 10 e na posse de bola esteve por cima (60/40%) mas sem angariar mais qualquer golo, porquanto com duas bolas de vantagem lá veio a “crença” de que estava ganho com 83’ ainda por jogar.
Pouco importa a estatística e a audácia de motivar para liderar se o que é preciso é marcar para ganhar, dentro do quadro estratégico (nem que seja quase sempre a defender, que não foi o caso) definido ou “ajeitado” para o momento.
Com este resultado, o Benfica mantém-se em 4º lugar, a par do Sporting Braga (3º, também com 34 pontos), ambos a três pontos do F. C. do Porto.
No Algarve, o Farense voltou a escorregar em casa – desta vez frente ao Moreirense – e mantém a lanterna vermelha, depois de perder (2-1) frente ao Moreirense, que reforçou a 8ª posição na tabela classificativa.
Os visitantes desde cedo que demonstraram que não estavam para brincadeiras e abriram o activo (28’) através de um golo marcado por Yan, tendo Rafael Martins conseguido o 2-0 (79’) de grande penalidade. O Farense reduziu (90+3’) por intermédio de Pedro Henrique, sem tempo para fazer mais.
No Funchal, o Marítimo também não se deu bem com os ares de casa, tendo o Santa Clara “levantado a asa” para chegar ao triunfo (2-1), com golos de Cryzan (74’) e Carlos Júnior (78’), depois dos madeirenses ter aberto o marcador (61’) por intermédio de Joel, na marcação de uma grande penalidade.
O Marítimo dominou nos remates (16 contra 8, dos quais 5-4 para a baliza) mas perdeu a posse de bola (54/46%) para os açorianos, que estão no 7º lugar.
Na última partida deste segundo dia da 18ª ronda da Liga NOS, o Guimarães obteve um excelente empate (que o mantém no 6º lugar, com seis pontos de vantagem sobre o Santa Clara) no Estádio Nacional, numa partida que terminou com 1-1, depois do Belenenses ter aberto o marcador (30’) por Cassierra mas que Estupinán (38’) empatou.
O Belenenses dominou (11-9) em remates, dos quais 4-4 para a baliza, mas os vimaranenses tiveram mais bola (53/47%) e também mais sorte, porquanto Miguel Cardoso mandou a bola, por duas vezes, ao ferro da baliza minhota.
E rodamos esta terça-feira para os quatro últimos jogos da ronda, começando pelo Paços Ferreira-Portimonense (15h), Rio Ave-Tondela (17h), Boavista-Nacional (19h) e acabando (21h) com o Gil Vicente-Sporting, sem que a liderança da Liga esteja em dúvida para os sportinguistas.