Com o triunfo no Funchal, o Sporting viu um “Pote” cada vez mais “gordo” na liderança dos marcadores (14 golos), que ajuda os leões a somar pontos atrás de pontos, chegando aos 45, com seis de avanço sobre o F. C. Porto e 11 sobre o Benfica, quando terminou a primeira volta.
Numa partida em que os leões só tiveram a ganhar com a estratégia montada da mesma forma – o que importa é atacar e marcar golos, afinal o que gera mais pontos – o Marítimo não teve armas para repetir o resultado em que afastou os leões da Taça de Portugal e, apesar de só sofrer dois golos, foi “massacrado” por uns leões com as garras cada vez mais afiadas.
Dezanove remates contra 5, dos quais 4-0 para a baliza, numa posse de bola de 57/43%, fizeram do Sporting o dominador, ainda que sem pressa, em especial por ter marcado muito cedo (9’) quando Pedro Gonçalves aproveitou um adiantamento extemporâneo do guardião madeirense para, depois de passar a bola por entre as suas pernas, voltar a controlar a bola e rematar pela certa, ante o desespero dos dois defesas que ainda tentaram chegar à bola.
No segundo tempo, depois de a bola sobrevoar a pequena área de um lado para o outro, a bola chega ao centro da grande área onde, como quase sempre, Pedro Gonçalves a esperava para dar o toque final para dentro da baliza (57’), aqui ante uma passividade imensa da defesa do Marítimo, acabando com a resistência dos homens da Pérola do Atlântico.
Em contra ponto, o Benfica voltou a “falhar” a meta da vitória e perdeu mais dois pontos ao empatar (0-0), em casa, com o Guimarães, perdendo mais uma oportunidade de poder recuperar, ficando agora a onze pontos dos leões, que marcham, poderosamente, pela passadeira verde que os poderá levar ao título, ainda que seja muito cedo para isso. Mas luz que vai à frente alumia duas vezes. Daqui a três meses se verá.
O que mais aflige na equipa encarnada é que fizeram 23 remates contra apenas do Guimarães, dos quais 5-2 para a baliza, com 67/33% de posse de bola, mas não conseguiram acertar com a baliza adversária, quiçá por problemas de “falta de visão” ou porque as chuteiras estão “mal aferidas” no que respeita à pontaria para a baliza.
O Paços de Ferreira, vencendo (2-1) o Tondela, em casa, voltou a demonstrar que continua a ser uma sombra “negra” para o Benfica, que voltou a apanhar (34 pontos para ambos), mantendo a quinta posição, porquanto tinha perdido com os benfiquistas nesta primeira volta, que agora chegou ao fim.
Tanque (o melhor marcador da equipa) abriu o activo (2’), deixou-se empatar (66’) com um golo obtido, de grande penalidade, por João Pedro (66’), tendo o João Pedro, do Paços, empatado a cinco minutos do tempo regulamentar.
Em termos de remates o Paços fez 9 contra 8 do Tondela, dos quais 3-3 para a baliza, numa posse de bola de 54/46% para os donos da casa, que mereceram o triunfo. E mesmo que não merecessem, o que contou foi o resultado final.
Em Vila do Conde, o Rio Ave não foi além de um empate (0-0) frente ao Nacional, numa partida em que os madeirenses foram superiores nos remates (18-15, dos quais 7-4 para a baliza), ainda que os da casa tivessem dominado (pouco) na posse de bola (51/49%).
Por último e a encerrar esta 17ª e última ronda da primeira volta da Liga NOS, o Boavista – que tinha ido ganhar a Portimão na jornada anterior – acabou por perder (2-1) no seu campo frente a um Gil Vicente “matreiro” e que acabou por saltar do 16º para o 12º lugar, a par do Rio Ave e do Belenenses SAD, “agudizando” a luta pela fuga à despromoção, zona que é composta por metade das equipas que estão no campeonato.
Samuel Lino (24’, de grande penalidade) marcou para os gilistas, tendo Paulinho (44’, na própria baliza) empatado para os boavisteiros. Baraye (85’) desempatou para os visitantes, se bem que o Boavista dominou nos remates (16-12, dos quais 5-5 para a baliza) e também na posse de bola (58/42%).
Na classificação, o Sporting soma 45 pontos, seguindo-se o F. C. Porto (39), Sporting de Braga (36), Benfica e Paços de Ferreira (34), Guimarães (30), Santa Clara (22), Moreirense (21), Tondela e Nacional (18), Marítimo (17), Rio Ave, Belenenses SAD e Gil Vicente (16), Portimonense (15), Famalicão e Boavista (14), Farense (13).
Pedro Gonçalves (Sporting) soma agora 14 golos, bem longe de Thiago Santana (ex-Santa Clara), Seferovic (Benfica), Taremi (F. C. Porto), Rodrigo Pinho (Marítimo) e Sérgio Oliveira (F. C. Porto), todos com 7. Seguem-se Waldschmidt (Benfica), Marega (F. C. Porto), Ricardo Horta (Braga) e Tanque (Paços Ferreira), todos com 6.
A 18ª e primeira jornada da segunda volta inicia-se no próximo domingo com o jogo Sporting de Braga-F. C. Porto (20h45), em que os lugares de honra voltam a estar em equação, para manter um inverno frio mas “a ferver” dentro das quatro linhas, ainda que sem público!