O jogo entre o Sporting e Benfica – sem o calor de outros tempos – acabou da melhor maneira para os leões, que venceram (golo de Matheus Nunes aos 90+2’) e continuam a depender de si próprios para manter uma vantagem de quatro pontos sobre os dragões, ainda curta mas confortável do ponto de vista psicológico.
Com um final de “gritos”, o Sporting conseguiu ultrapassar esta barreira com nota artística positiva, sinal de que a “chama” leonina continua acesa e apta a aquecer ainda mais o ambiente para a última ronda da primeira volta, que acontece no dia 5 (sábado) frente a um adversário que mete respeito, como é o caso do Marítimo e no Funchal.
Ainda que o Sporting tivesse tido mais oportunidades para marcar (apesar do 2-2 da estatística), a verdade é que os leões remataram mais (10-5), tiveram menos posse de bola (46/54%), mas o golo esteve presente (40’) quando Tiago Tomás endossou a bola para Neto, ao segundo poste, mas falhou o cabeceamento, mas só a partir do minuto 61’ é que a “fome” chegou a sério, quando João Palhinha e Jovane entraram em campo, dando uma nova dinâmica que redundou no golo de Matheus Nunes.
No Dragão, o F. C. Porto, com um golo em cada parte, também “desfez” o Rio Ave com um 2-0 suave, numa partida que os portistas dominaram em toda a linha, mantendo a chama acesa para poder “chamuscar” os leões logo que seja possível.
Dando saliência ao resultado, Luis Diaz fez (44’) o primeiro golo, que recargou da melhor forma a bola após uma defesa do guardião avense, com o Porto a marcar o segundo (74’) num momento propício para acabar com a resistência do Rio Ave, após Evanilson ter enfiado a bola na baliza a passe de Mehdi.
Os portistas remataram mais (14-8, dos quais 5-2 para a baliza), numa posse maior de bola (58/42%), suficiente para os três pontos, que sºão sempre o objectivo para cada jogo.
Em Moreira de Cónegos, o Sporting de Braga começou a “voar” aos sete minutos e só parou aos 87’, depois de obter quatro golos sem resposta no que foi um triunfo robusto dos bracarenses que não deixam de lutar pelo terceiro lugar e continuar na Europa dos grandes.
Numa partida algo equilibrada, aparentemente, porquanto o domínio de bola foi dos donos da casa (53/47%), com ambas a fazerem 14 remates para a linha final à procura do golo (dos quais 7-4 para o Braga), no que foi o vector mais importante porque foi desta diferença que o Braga venceu o jogo.
Fransérgio (7’), aproveitando um erro de Fábio Pacheco, abriu o activo, que foi sempre subindo à medida que o tempo passava, ainda que (17’) os visitantes tivessem aumentado a vantagem (2-0) com um golo alcançado por André Castro, a passe de Ricardo Esgaio.
Mas cinco minutos depois (22’), Raul Silva chegou ao 3-0 depois de um cruzamento de Galeno e em que Matheus Silva facilitou. A três minutos (87’) do final do tempo regulamentar André Horta fechou a conta (4-0) depois de dar o melhor caminho a um passe de Al Musrati.
Na outra partida da noite desta segunda-feira, o Santa Clara recebeu e venceu (2-0) o Belenenses SAD, com golos obtidos por Crysan (13’) de grande penalidade e de Calila (90+3’), na própria baliza, tornando a vida mais fácil com o triunfo, se bem que, em termos estatísticos, o Belenenses dominou na posse de bola (65/35%) bem como nos remates (11-9), ainda que para a baliza foram os da casa a estar por cima (3-1), o que redundou nos tais 2-0, o que levou os homens de Lisboa a desceram ao 13º lugar na classificação.
Na classificação, o Sporting soma agora 42 pontos, seguido do F. C. Porto (38), Sporting de Braga e Benfica (33).
Nos marcadores, Pedro Gonçalves (Sporting) mantém a liderança (12), bem longe de Seferovic (Benfica), Thiago Santana (Santa Clara), Taremi (F. C. Porto), Rodrigo Pinho (Marítimo) e Sérgio Oliveira (F. C. Porto), todos com 7 golos.
A 16ª jornada termina esta terça-feira com o jogo Gil Vicente-Paços de Ferreira.