Com três golos de alta qualidade, o Sporting demonstrou que tem uma equipa de jovens “capazes de tudo”, pela forma linear como jogam e, quando deixam, marcam à vontade.
E não se diga que o Paços não “jogou nada”, porque se não o fez foi a culpa foi dos leões, pese embora tenham “carregado” até obterem primeiro golo (26’) e depois como que pararam no tempo à espera que o jogo acabasse, o que ainda era muito cedo.
Num lançamento largo, desde a grande área até ao meio campo, Coates começou a gizar o primeiro golo dos leões, porquanto a bola seguiu para Feddal, que a endossou a Tiago Tomás, que ganhou a corrida entre os dois centrais pacenses e rematou em arco para bater o guarda-redes Jordi que, entretanto, tinha saído da baliza para tentar evitar o que veio a acontecer.
Atendendo a que o Paços não ficou “colado” ao relvado, com os seus jogadores a correr sempre atrás da bola, com vivacidade, a tentar chegar ao empate, ainda que sem resultado mas que obrigou os leões a andar ao mesmo ritmo, o que não foi difícil porque a “juventude” sportinguista também estava lá para fazer jogar.
Mas o segundo golo só surgiu aos 44’, com mais uma assistência, desta vez de Tiago Tomás, a fazer chegar a bola a Trabata, que torneou um defesa do Paços, ajeitou a bola no pé esquerdo e rematou, em arco, fazendo entrar a bola junto ao poste mais longe, concretizando aquilo que podia ter feito minutos antes, em que a bola saiu ao lado.
No segundo tempo, com as substituições feitas, o jogo manteve-se “vivo”, com as equipas a lutarem pelo golo, tendo sido o Sporting a chegar ao 3-0 (64’), por intermédio de Palhinha, que entrou pela área dentro e chegou ao centro de João Mário, na marcação de um livre, depois de se elevar e cabecear para um golo artístico e de belo efeito.
Não tenho havido VAR, os árbitros assistentes tiveram que estar mais atentos e objectivos, assinalando vários foras de jogo e com uma certeza para não deixar dúvidas. É pena que os assistentes na I Liga não façam o mesmo e fiquem à espera que o VAR “resolva” tudo.
No outro jogo desta quarta eliminatória da Taça de Portugal Placard, o Académico de Viseu “brindou” (estamos a chegar ao Natal) a Académica de Coimbra/OAF, também por um 3-0 explícito, com golos de João Pica (20’) e de Ayongo (23’ e 64’).
O F. C. do Porto recebe o Tondela pelas 18h30 de domingo, enquanto o Benfica também joga em casa, frente ao Vilafranquense, também no domingo mas às 20h30.