Portugal e França empataram, no primeiro jogo entre ambos, a contar para a fase de grupos da Liga das Nações e que decorreu na Cidade Luz, como que adiando a decisão quanto ao apuramento para a fase final.
Ainda que haja mais interventores (como são os casos da Croácia e da Suécia), o apuramento passará apenas pelas duas equipas, pese embora não seja uma temática fechada, antes perspectivada, porquanto ainda faltam três jogos, que correspondem à segunda volta nesta fase de grupos.
Em Paris, o nulo (0-0 registado acabou por ser o resultado correspondente ao jogo jogado por ambas as equipas, repartido pelas duas partes, numa partida sem grandes alardes de um ou outro lado, mesmo que reunindo em simultâneo Mbappé (campeão mundial) e Cristiano Ronaldo (campeão europeu), situação que não resultou em paixão e garra como a que se verificou há quatro anos (2016), quando Portugal derrotou os franceses na final do europeu dos nossos encantos.
Foi uma partida “afectada” também pela pandemia do Covid-19 o que, de princípio, pronunciava um maior receio de jogar, de contactar e, por isso, esteve na base do empate, pese embora as duas formações tivessem tido um ou outra oportunidade em que o golo poderia ter surgido para cada lado.
O que não aconteceu porque as defesas foram superiores aos atacantes e, na baliza, estiveram os guarda-redes Lloris e Rui Patrício, que resolveram tudo o que havia por resolver (e não foi muito), se atendermos às estatísticas da partida: 10 remates para cada lado, três dos quais para a baliza, posse de nola de 49/51% aqui para os visitantes (Portugal), o que foi o marcador certo para o empate.
Por três vezes que Patrício teve que se esticar (braço e mão e o corpo ao mesmo tempo), em especial, primeiro ao esticar-se a desviar (47’) com a mão uma bola rematada por Mbappé, evitando o golo e, depois (90+2’), com Lloris a defender um forte remate de Cristiano Ronaldo, a evitar o golo português.
Um resultado que acaba por ser positivo, em especial para os portugueses, que vão receber os franceses – para o tira-teimas – no dia 14 de Novembro, no Estádio da Luz, aí sim para uma decisão quase final, porquanto, no último jogo, Portugal deslocar-se-á à Croácia, para carimbar a ida à fase final, caso ainda haja alguma dúvida.
Pelo meio, ressalve-se que Portugal recebe, esta quarta-feira, a Suécia, um normal “osso duro de roer”, pelo que todas as cautelas são poucas.
Na classificação, Portugal e França somam sete pontos, com duas vitórias e um empate cada, recordando-se que que apenas será apurado o vencedor de cada grupo para a fase seguinte.