Formação orientada por Rui Jorge vai enfrentar as congéneres do Chipre e da Bielorrússia.
Rui Jorge, seleccionador nacional da categoria, apresentou publicamente, na Cidade do Futebol, os jogadores convocados para os dois próximos encontros da fase de apuramento para o Campeonato da Europa Eslovénia/Hungria’2021.
Depois da paragem forçada devido à pandemia de Covid-19, prossegue a participação no grupo 7 com uma deslocação ao Chipre, a 4 de Setembro (em Larnaca, pelas 17h00 de Portugal Continental), e uma recepção à Bielorrússia, a 8 de Setembro (na Cidade do Futebol, pelas 17h30), partidas que serão transmitidas em directo no Canal 11.
A lista completa de convocados é a que se apresenta:
Guarda-redes: Diogo Costa (FC Porto), João Virgínia (Everton) e Luís Maximiano (Sporting);
Defesas: Diogo Leite (FC Porto), Diogo Queirós (FC Porto), Eduardo Quaresma (Sporting), Nuno Mendes (Sporting), Pedro Pereira (Benfica), Rúben Vinagre (Wolverhampton Wanderers), Tiago Djaló (Lille) e Tomás Tavares (Benfica);
Médios: Daniel Bragança (Sporting), Fábio Vieira (FC Porto), Florentino (Benfica), Gedson Fernandes (Tottenham Hotspur), Miguel Luís (Sporting), Pedro Gonçalves (Sporting) e Vítor Ferreira (FC Porto);
Avançados: Dany Mota (Monza), João Filipe ‘Jota’ (Benfica), Pedro Neto (Wolverhampton Wanderers), Rafael Leão (Milan) e Umaro Embaló (Benfica).
A concentração está agendada para o próximo domingo, 30 de agosto, pelas 21h00, numa unidade hoteleira em Oeiras.
Entretanto, a UEFA anunciou (17 de Junho deste ano) algumas mudanças nos formatos da qualificação e da fase final da competição, na sequência da interrupção das provas internacionais, pelo que se apuram directamente os primeiros classificados e os cinco melhores segundos entre os nove grupos (para além das selecções dos países-anfitriões). Ao contrário do que estava inicialmente previsto, não haverá lugar à realização de qualquer play-off.
A primeira fase do Campeonato da Europa Eslovénia/Hungria 2021 terá quatro grupos de quatro equipas e vai decorrer entre os dias 24 e 31 de Março de 2021. Os dois primeiros classificados seguem em frente.
Já os encontros das eliminatórias (quartos-de-final, meias-finais e final) vão decorrer entre os dias 31 de Maio e 6 de Junho.
Rui Jorge começou por falar das dificuldades encontradas para escolher os melhores, salientando que “nós, treinadores, gostamos de reduzir a imprevisibilidade e a aleatoriedade. Nestas circunstâncias, torna-se muito mais difícil o que pretendemos atingir com o nosso trabalho. É uma escolha atípica. É uma situação nova também para nós enquanto seleccionadores ter de convocar sem o que é palpável, sem aquilo a que normalmente recorremos, e procurando o equilíbrio na nossa equipa com coisas que conhecemos mas que não sabemos se são neste momento uma realidade”, tendo adiantado que “nas minhas escolhas, procurámos esse equilíbrio com jogadores que já conhecem melhor a nossa ideia, a nossa forma de pensar. Futebolistas que estão em competição nesta altura, como é o caso do Úmaro [Embaló]. Por outro lado, o [Rúben] Vinagre e o [Pedro] Neto estão de férias. Há situações muito diversas e o que se vier a passar é bastante imprevisível”.
Quanto ao jogo frente ao Chipre, Rui Jorge revelou que “por aquilo que vimos no passado, e convém recordar que já são jogos com bastante tempo, claramente que Chipre não é da dimensão de Portugal em termos da qualidade dos seus jogadores. Não gosto de colocar os adversários em patamares que eu não acredito que estejam. Este é um caso. Em termos de valores individuais, o Chipre é uma equipa bastante inferior a Portugal. Isso não quer dizer que tenhamos o jogo ganho, obviamente. Isso não quer dizer que não devamos fazer o que temos de fazer para demonstrar essa superioridade”.
Sobre se haverá pressão face à alteração das fases decisivas, o seleccionador antecipou que “a pressão será a mesma, o nosso objectivo também, portanto acho que isso não vai alterar em nada a forma como encaramos os jogos”.