Sexta-feira 23 de Novembro de 1792

Paris Saint Germain estreia-se na final da Liga dos Campeões

DR / UEFA

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Ao derrotar (3-0) o estreante – e novato nestas fases finais – Leipzig, o Paris Saint Germain garantiu a presença na final da Liga dos Campeões, numa partida em que dominou de princípio a fim, especialmente quanto ao número de golos marcados, oriundos dos nove remates feitos para a baliza alemã.

Fica, para já, a excelente prestação dos alemães do Leipzig, na primeira vez nas meias-finais na história da Liga dos Campeões em onze anos de vida (foi fundado em 2009) e, por outro lado, por parte do PSG, que se estrou em meias-finais e, agora, despede-se com outra estreia na final, restando saber se levará ou não o “caneco” até terras francesas.

Nos primeiros minutos da partida, o PSG não deu tréguas, em especial pelo acerto do trio-base, constituído por Di Maria, Neymar e Mbappé, que “baralharam” por completo uns alemães que tiveram pouco tino para a baliza francesa.

Tanto que, logo aos seis minutos, Neymar podia ter marcado, dando seguimento ao passe recebido de Mbappé, mas a bola foi bater no poste, gorando-se a oportunidade de marcar.

No minuto seguinte, Mbappé meteu a bola na baliza alemã mas o golo não foi considerado porque Neymar terá ajeitado a bola com a mão.

Na terceira “investida” (13’) – sorte para uns e azar para outros – o PSG chegou ao golo através de uma cabeçada de Marquinhos, que deu o melhor seguimento a um livre marcado por Di Maria.

Logo de seguida, Mbappé rematou forte mas guarda-redes defendeu quase “in-extremis”, com Poulsen (25’) a rematar, no seguimento de um passe de Laimer, com a bola a sair a rasar o poste, no que podia ter sido o empate.

Neymar voltou à carga, num livre de longe, mas a bola foi directamente para o poste e a jogada perdeu-se.

Mas (40’) o 2-0 chegou em excelente altura, por Di Maria, a passe de Neymar, este lançado por Paredes, que atirou sem problemas para o fundo da baliza, fixando o resultado ao intervalo.

DR / UEFA

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No segundo tempo, a toada rítmica e dinâmica dos franceses não sofreu grandes alterações, tendo aproveitado para chegar ao 3-0 final com um golo marcado por Bernat, que se isolou, perdeu o controlo da bola e voltou a recuperar a sua posse poucos segundos depois para, de cabeça, acalmar os nervos que ainda estavam à flor da pele.

Na parte principal da estatística (remates para a baliza), o PSG impôs-se (9-3) e foi aí que ganhou o jogo, porquanto no número total de remates os alemães levaram a melhor (15-14), enquanto dividiram a possa de bola (44-56%) quase irmãmente.

Resta agora esperar pelo jogo desta quarta-feira, entre o Lyon e o Bayern de Munique (Estádio José Alvalade, 20 horas) para se saber quem será o segundo finalista, cujo jogo se efectuará no domingo, dia 23, no Estádio da Luz, sendo que os alemães partam como favoritos, porquanto já conquistaram quatro troféus, ante uns franceses que também quererão chegar à final.

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